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Suspeito de matar cabeleireira trans amazonense disse à polícia que era ‘humilhado’ por ela e agredido

O crime ocorreu no ano passado, numa chácara em São Paulo. Foto: Reprodução

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MANAUS (AM) – Kevin Barkley Muniz dos Santos, de 23 anos, preso apontado como o autor da morte da namorada, a cabeleireira Verônica Martineli, morta no dia 25 de fevereiro de 2022, em São Paulo, revelou a motivação para o crime. Segundo ele, em depoimento à polícia, a vítima humilhava e agredia ele.

De acordo com o Delegado Ricardo Cunha, da Delegacia de Homicídios e Sequestro (DEHS), o suspeito deu várias versões, mas disse que a relação era conturbada e que Verônica, que era transexual, sempre brigava com ele dizendo que o sustentava e que no dia do crimes os dois brigaram.

A vítima teria descoberto que Kevin estaria se relacionando com outra pessoa e começado a bater nele. “Ele diz que se armou com a faca e acabou tirando a vida dessa moça”, revelou o delegado, que explicou que o casal amazonense estava morando em São Paulo.

Ainda em depoimento, Kevin alega que passou a se prostituir em São Paulo para sustentar os dois e que a partir disso a violência psicológica só aumentou. A família da vítima, no entanto, diz que Kevin era violento e que chegou a presenciar uma briga dos dois. Eles também acreditam que a motivação seria porque Verônica não queria mais o relacionamento.

Ainda segundo o delegado, após o crime, Kevin voltou para Manaus. Ele arrumou um emprego no bairro Flores, Zona Centro-Sul, onde foi preso. O homem está preso na DEHS e vai aguardar decisão da Justiça para ser definido se ele fica na capital ou em São Paulo, onde ocorreu o crime.

A amazonense foi encontrada morta com marcas de facadas pelo corpo, no dia 25 de fevereiro, em uma chácara da cidade de Santana de Parnaíba, na Região Metropolitana de São Paulo.

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Colaboração para o Expresso AM, em Manaus:

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