RIO DE JANEIRO – A traficante Eweline Passos Rodrigues, de 28 anos, conhecida como “Diaba Loira”, foi morta a tiros na madrugada desta sexta-feira (15) durante um violento confronto entre facções rivais nas comunidades do Fubá e Campinho, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Seu corpo foi encontrado em Cascadura, marcando o fim de uma trajetória criminosa marcada por fugas e conflitos entre o Comando Vermelho (CV) e o Terceiro Comando Puro (TCP), facção à qual ela se aliou após romper com o CV.
Testemunhas relataram que o tiroteio durou mais de 30 minutos. Quando a polícia chegou ao local, encontraram o corpo de Eweline com múltiplos impactos de bala, incluindo ferimentos na cabeça e no peito. Integrantes do CV registraram e compartilharam imagens chocantes do cadáver, nas quais é possível ver a massa encefálica espalhada no chão.
A execução era esperada. Há menos de um mês, após um tiroteio no Bateau Mouche onde três integrantes do TCP foram mortos, criminosos do CV publicaram vídeos ameaçando: “A próxima é ela”. Nas horas que antecederam sua morte, a “Diaba Loira” postou mensagens desafiadoras em redes sociais, zombando do “Equipe Caos”, braço armado do CV: “Era pra eu ter medo. Mas é bem difícil, né, bebê? Vocês são despreparados.”
Natural de Tubarão (Santa Catarina), Eweline ganhou notoriedade em 2022 ao sobreviver a uma tentativa de feminicídio, quando foi esfaqueada no pulmão pelo ex-companheiro. Após fugir para o Rio, entrou para o CV, mas migrou para o TCP em meio a disputas internas. Sua morte acirra ainda mais a guerra entre as duas facções, que disputam o controle de territórios na zona norte da cidade.
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