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Soldado é morto após reagir a assalto em Manaus

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Manaus – Um soldado da Força Aérea Brasileira (FAB), de 22 anos, morreu baleado após reagir a um assalto na noite de quinta-feira (17), no conjunto Castanheira, bairro Zumbi dos Palmares, Zona Leste de Manaus. O militar William Alves Freire foi baleado com três tiros ao tentar fugir dos criminosos. Ele morreu em um hospital na capital. As informações são do G1.

Segundo a família do soldado, Alves foi abordado por quatro homens armados na Rua Sobral, por volta das 19h30. O soldado havia chegado na casa do pai depois de um dia de trabalho na Base Aérea.

“O William tinha chegado do trabalho, trocou de roupa e quando saia de casa para ir à academia, foi abordado por quatro homens que estavam em carro modelo HB20 preto. Testemunhas disseram que também tinha uma mulher com eles. Tentaram roubar a moto e achamos que ele tentou correr na moto”, disse o padrasto da vítima, o auxiliar de almoxarifado Everaldo Oliveira, de 39 anos.

Os criminosos pretendiam roubar a moto modelo Honda Bros 2017 de 160 cilindradas.

Mesmo ferido, Alves tentou fugir dos assaltantes com a moto, mas os ladrões atiraram novamente e outros dois tiros atingiram o militar nas costas. Depois de baleado, o soldado colidiu a moto contra o muro de uma casa.

Testemunhas relataram à Polícia Civil que os assaltantes fugiram no carro sem levar a motocicleta da vítima, que ficou danificada após a ocorrência.

Alves foi socorrido por familiares e vizinhos e levado para Hospital Pronto-Socorro (HPS) João Lúcio. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu às 21h depois de sofrer anemia aguda hemorrágica.

A Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) investigará o crime. Até manhã desta sexta-feira (18), nenhum suspeito havia sido identificado ou preso.

O soldado estava no 2° período do curso de engenharia. A família disse que William Alves havia economizado e poupado dinheiro para comprara moto.

“O meu sobrinho era um menino que estudava e trabalhava. Comprou essa moto depois de vender o carro e juntar dinheiro. Infelizmente, ninguém pode ter nenhum bem que os criminosos querem roubar e matam pessoas inocentes por nada”, desabafou o tio, o vendedor Franciney Freitas Alves, de 42 anos.
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