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Pistoleiro que matou sargento é do PCC e gastou R$ 65 mil do pagamento do crime em drogas e farra

Silas foi preso na casa da própria mãe e disse à polícia que não sabia que Lucas era do Exército. Foto: Divulgação

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MANAUS (AM) – | Silas Ferreira da Silva, 29, que foi preso como o pistoleiro que matou o sargento do Exército Lucas Ramon Guimarães, disse à polícia que recebeu R$ 65 mil para cometer o assassinato. O homem, identificado como soldado do tráfico do Primeiro Comando da Capital (PCC), conseguiu receber ajuda e se esconder.

As informações são do delegado Ricardo Cunha, titular da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS). Segundo o delegado, Silas disse que não fugiu da cidade porque recebeu apoio da organização criminosa da qual faz parte e que não sabia que Lucas Ramon era do Exército. Além disso, o pagamento pelo crime foi feito por um intermediário.

“Ele recebeu tanto a vestimenta quanto o veículo, a arma do crime e até o tênis. Depois, devolveu ao intermediário”, explicou o delegado Ricardo Cunha, acrescentando que Silas informou que o pagamento foi feito em dinheiro vivo, para evitar rastreamento bancário.

Com a grana, Silas diz ter comprado uma motocicleta no valor de R$ 5 mil e o resto gastou em festas, drogas e bebidas. Como faz parte de uma organização criminosa, conseguiu se esconder por mais tempo.

 “A facção deu todo apoio para ele conseguir ficar na cidade mesmo após o crime. Ele não tinha paradeiro fixo, ficou por vários locais, sítios, casas de amigos e da facção”, explicou o delegado da DEHS.

A polícia não informou, no entanto, se Silas chegou a conhecer os donos do supermercado Vitória, o casal Joadson Agostinho e Jordana Azevedo, que foram presos em setembro como mandantes do assassinato. Essa questão é investigada, bem como esse “intermediário” do crime.

A prisão

Silas foi preso na casa da própria mãe, no bairro Colônia Antônio Aleixo, Zona Leste da cidade. Além de ser soldado do tráfico, ele já foi preso cinco vezes pelos crimes de roubo e porte ilegal de arma de fogo.

Até ser preso, foram dois meses e 22 dias de investigação, inclusive com recompensa de R$ 40 mil, oferecido pela família da vítima, para quem tivesse informações sobre o seu paradeiro.

Lucas foi executado na cafeteria que era dono, no dia 1º de setembro, na Praça 14, Zona Sul. No dia 27 do mesmo mês, Joadson Agostinho e Jordana Azevedo foram presos suspeitos de terem encomendado o crime. Jordana seria amante de Lucas Ramon. Para a família, o casal foi o responsável pela tragédia.

Colaboração para o Expresso AM, em Manaus:

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