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OAB vai processar governo do Amazonas e Seap, por crime de abuso de autoridade e constrangimento ilegal

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Manaus –  O presidente da Procuradoria Regional de Defesa das Prerrogativas da OAB-AM, Alan Johnny Feitosa da Fonseca, desmentiu a informação do secretário de Administração Penitenciária (Seap), coronel Cleitman Rabelo, de que a advogada Camila Uiara Vieiralves tentar passar uma quantia em dinheiro para um detento, no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), no Km 8 da BR-174. O representante da OAB-AM informou que foi o detento que tentou entregar R$ 300 para a advogada, para que ela solicitasse a transferência dele para outra unidade prisional no interior do Estado.

Conforme Fonseca, a OAB-AM vai processar o Estado e a Seap, por crime de abuso de autoridade e constrangimento ilegal, porque a advogada Camila Uiara e a outra advogada que estava a acompanhando, Erica Oliveira Gomes, ficaram detidas na unidade prisional das 15h até 19h.

O presidente da comissão de prerrogativas da OAB-AM alegou que as advogadas não foram surpreendidas passando dinheiro para o detento. “Quando a advogada saiu, que terminou sua entrevista com o cliente, o preso foi conduzido para o sistema prisional e houve a segunda revista de retorno. Nesse momento é que os agentes alegaram que foi encontrado o dinheiro com o preso. Segundo a declaração do detento, a intenção dele era passar esse dinheiro para a advogada, só que a advogada recusou recebê-lo e saiu tranquilamente. Só depois ela foi chamada pelos agentes e acusada de ter passado a quantia”, disse.

Um documento expedido, nesta terça-feira (24), pelo juiz Luis Carlos Valois, autorizou a entrada das advogadas Camila Uiara e Erica Oliveira para visitar o preso Josiel Silva de Souza.

Ainda na noite desta terça-feira, o secretário da Seap, coronel Cleitman Rabelo informou que não acompanhou o procedimento feito contra as advogadas, mas confirmou à REDE DIÁRIO que as duas foram detidas. “A versão é que elas foram detidas. Se a OAB não quer deixar apresentar, é outra história, mas foram detidas lá (no Compaj)”, disse.

As duas advogadas não foram apresentadas em nenhuma delegacia da capital. Elas foram levadas à sede da OAB-AM para prestarem depoimento sobre o caso. O corregedor de prerrogativas da OAB, Alan Jonny Feitosa, informou que vai pedir a abertura de um inquérito policial no 19º Distrito Integrado de Polícia (DIP), para apurar o caso.

Com informações D24am.

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