MANAUS (AM) – A corretora de imóveis e musa da escola de samba Aparecida, Márcia Santtos, compareceu ao 3º Distrito Integrado de Polícia (DIP), nesta terça-feira (16), para prestar depoimento sobre a agressão e tentativa de roubo sofrida no bairro Petrópolis, Zona Sul de Manaus. O caso ocorreu na madrugada do último domingo (14) e ela apontou como suspeito o motociclista por aplicativo Ismael Gomes da Silva, que negou sequer ter feito a corrida e foi até a polícia denunciá-la.
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Ismael teve a imagem divulgada pela corretora de imóveis nas redes sociais e passou a receber ameaças. Na segunda-feira (15), procurou a delegacia espontaneamente e apresentou provas negando as acusações, mas Márcia não apareceu. Segundo a advogada Nicolly Cavalcante Menezes, que faz parte da defesa, o motociclista será ouvido oficialmente pela delegada agora que a vítima compareceu à delegacia. Porém, os fatos já em mãos da defesa supostamente o inocentam.
“Ela reiterou apenas o que disse nas redes sociais, contudo acrescentou outras coisas como ter desmaiado e horários, que segundo o relatório do GPS da moto do Ismael, já o inocenta”, disse. Ainda segundo a advogada, Márcia não confirmou de fato a identidade do agressor, mas se baseou nos dados do aplicativo e não viu o homrm de “cara limpa”. “Ela supõe que seja o Ismael por conta da solicitação e dos dados que a plataforma mandou sobre ele. Justificou que ele estava de capacete e não viu o rosto”.
Corrida não realizada
Para a imprensa, Ismael contou que recebeu a corrida de Márcia às 3h53, já paga por cartão de crédito, e chegou ao bar Caritó, na Morada do Sol, Zona Centro-Sul, para buscá-la e levá-la até Flores, Zona Centro-Sul. Ele teria esperado até às 4h21 em frente ao local, quando cancelou a corrida por ausência de Márcia e seguiu até seu outro destino: a Praça do Caranguejo, no Eldorado, onde buscou uma cliente.
Segundo a advogada, essa mulher será ouvida. “Quando tudo aconteceu, no horário que a Márcia disse, Ismael estava com essa passageira, da Praça do Caranguejo”, apontou. Ele registrou um Boletim de Ocorrência (BO) por calúnia e difamação contra a musa da Aparecida.
As imagens das câmeras de segurança do Caritó já foram pedidas e devem ser analisadas pela Polícia Civil. Segundo a vítima, após embarcar na moto por aplicativo, o condutor desviou o caminho e ao chegar no bairro Petrópolis, Zona Sul, um comparsa apareceu e ambos a espancaram, dando vários socos em seu rosto. Eles queriam a senha do celular, mas não conseguiram êxito. Em seguida, ela foi socorrida por um motorista de carro por aplicativo.
A defesa de Márcia não foi localizada, mas o espaço está aberto para qualquer esclarecimento.
