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Manaus está entre as 90 cidades com pior saneamento básico do país

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Manaus – Dados do Ranking do Saneamento divulgados, nesta segunda-feira, pelo Instituto Trata Brasil mostram Manaus como um dos seis municípios do País que não obtiveram nenhuma melhora na expansão do número de Novas Ligações de Esgoto (NLE), em 2014. Naquele ano, Manaus contava com 991 ligações do tipo precisando suprir, ainda, 1.174.374 Ligações Faltantes de Esgoto (LFE) para atingir a universalização, o que não ocorreu e fez a capital do Amazonas receber nota ‘zero’ no indicador Novas Ligações de Esgoto Sobre Ligações Faltantes (LGE).

Com um indicador médio de LGE de 8,87% entre os municípios, o relatório aponta que o avanço para a universalização ainda é moroso. Além de Manaus, Ananindeua (PA), Porto Velho (RO), Santarém (PA), São Gonçalo (RJ) e São Luís (MA) compõem a lista dos municípios que não conseguiram expandir a rede de esgoto.

O Ranking do Saneamento é baseado em números do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento Básico (SNIS), do Ministério das Cidades e tem como base o ano de 2014.

Dos cem municípios estudados, apenas nove alcançaram a universalização da rede de esgoto: Belo Horizonte (MG), Contagem (MG), Curitiba (PR), Franca (SP), Piracicaba (SP), Ribeirão Preto (SP), Santo André (SP), Santos (SP) e Volta Redonda (RJ).

Em Manaus, que ocupa a 97ª posição no ranking, somente 9,9% da população conta com coleta de esgoto. Santarém e Ananindeua, que ocupam o 96ª e 100ª lugar, respectivamente, não possuem coleta.

Em Porto Velho (99ª), dos 494.013, apenas 2,04% da população têm acesso ao serviço; já em Macapá (98ª) o índice é de 5,54%. Na capital do Pará, Belém (87ª), a situação também é alarmante, com 12,7% de coleta, e em Rio Branco (90ª), o serviço de coleta de esgoto alcança 21,23% da população. Embora não esteja entre os dez municípios com situação mais crítica, a  cidade de Boa Vista (68ª), com um indicador de atendimento total de esgoto de 39,84%, também precisa melhorar.

Para o presidente executivo do Instituto Trata Brasil, Edison Carlos, “mais preocupante que os péssimos indicadores de água e esgotos nessas cidades em 2014 é saber que as mesmas cidades já constavam entre as piores do País nos últimos cinco anos. Isso demonstra que apesar das notícias e do alerta feito pelo Ranking, não tem havido avanços significativos há muito tempo e, a se manter o descaso atual, o cidadão da região continuará sofrendo com doenças e poluição”, afirmou.

Em 2014, R$ 284.781.288 foram arrecadados e R$ 44.415.000 investidos pela concessionária, em Manaus.
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