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Professor de teatro é preso por suspeita de estuprar pelo menos dez alunos em Manaus

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Manaus – A Polícia Civil do Amazonas, por meio da equipe da Delegacia Especializada em Capturas e Polinter (DECP), sob o comando da delegada Fernanda Antonucci, titular da unidade policial, cumpriu na manhã desta quarta-feira (14/3), às 7h45, mandado de prisão preventiva por estupro de vulnerável em nome do professor de teatro Varildo Alves de Almeida, 52.

De acordo com a autoridade policial, o mandado de prisão em nome do profissional foi expedido no dia 19 de setembro de 2017, pela juíza Patrícia Chacon de Oliveira Loureiro, da Vara Especializada em Crimes contra a Dignidade Sexual de Crianças e Adolescentes, em razão de sentença condenatória.

“Recebemos uma denúncia anônima indicando a localização do infrator e nos deslocamos até o local onde ele poderia ser encontrado. Varildo foi preso na casa onde estava morando, situada rua Boa Vista, bairro Presidente Vagas, zona sul da capital”, explicou Antonucci.

Delegada Fernanda Antonucci / Foto: Erlon Rodrigues

A titular da DECP esclareceu que o infrator era considerado foragido da Justiça por conta da existência do mandado de prisão preventiva em nome dele. “Atualmente ele estava trabalhando como professor de Teatro em uma escola da rede estadual localizada no bairro Nova Cidade, zona norte, onde ele vitimou mais de 10 adolescentes. Todos do sexo masculino. Varildo também foi carnavalesco de uma agremiação com fundação na zona centro-oeste”, relatou.

Varildo foi indiciado por estupro de vulnerável. Ao término dos procedimentos cabíveis na especializada, ele será encaminhado ainda nesta quarta-feira (14/3) ao Centro de Recebimento e Triagem (CRT) do Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM), no quilômetro oito da rodovia federal BR-174.

Posicionamento

Em nota, a Secretaria de Estado de Educação e Qualidade do Ensino (Seduc) afirmou que Varildo não é professor da rede. No comunicado, a Assessoria de Imprensa da Seduc explicou que ele era responsável por um projeto de teatro na escola, de forma voluntária, e assim que os gestores da escola tomaram ciência das investigações, ainda nas primeiras denúncias, ele foi afastado das atividades.

*Com informações AI-PCAM 

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