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Detenta trans apresentada em matéria do Fantástico estuprou e matou criança

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SÃO PAULO – A transexual Suzy de Oliveira, uma das personagens da matéria do doutor Drauzio Varella no Fantástico do domingo passado (01/03), foi condenada por estuprar e estrangular um garoto de 9 anos. Ela teria deixado o corpo da criança apodrecer em sua sala por 48 horas. As informações são do site O Antagonista. Juízes criminais levantaram a ficha de Suzy de Oliveira, que tem como nome de batismo Rafael Tadeu de Oliveira dos Santos. A transexual está presa desde 2010. Atualmente, ela cumpre pena na penitenciária localizada na cidade de Guarulhos, em São Paulo. Segundo o processo, Suzy praticou “atos libidinosos consistentes em sexo oral e sexo anal com o menor Fábio dos Santos Lemos, que à época contava com apenas 9 anos de idade”.

Em sua sentença de maior condenação, a criminosa “matou e o ofendeu mediante meio cruel, consistente em asfixia, se valendo de recurso que impossibilitou a defesa da vítima, haja vista tratar-se de criança, com mínima capacidade de resistência”.

Renegada

Na reportagem do Fantástico, Suzy afirmou que não recebia visita na cadeia havia oito anos. A solidão, segundo relato da detenta, ocorria por conta de sua transição de gênero e sexualidade. Comovido com o depoimento, Drauzio Varella a abraçou. O motivo de a família não visitá-la, contudo, teria ligação com a crueldade do crime cometido, informa o Antagonista. Na sentença, uma tia da transexual disse que Suzy teria contado aos familiares sobre o estupro de uma criança em SP.

“Entrou na casa para roubar, subiu as escadas e a criança estava no quarto deitada, não sei bem como ele entrou, fechou a boca da criança. Ele contou tudo, normal como eu estou te contando”, disse a tia para o juiz do caso.

Médico se posiciona sobre polêmica. “Sou médico, não juiz”, afirma.

O médico Drauzio Varella se manifestou, neste domingo (8/3), sobre o caso de uma prisioneira transexual que foi retratada em uma reportagem produzida por ele no programa Fantástico, da TV Globo. De acordo com o profissional, no momento da entrevista com Suzy Oliveira, ele não perguntou qual crime ela havia cometido.

Em nota, o médico afirmou que não julga os pacientes. “Há mais de 30 anos, frequento presídios, onde trato da saúde de detentos e detentas. Em todos os lugares em que pratico a medicina, seja no meio consultório ou nas penitenciárias, não pergunto sobre o que meus pacientes possam ter feito de errado. Sigo essa conduta para que meu julgamento pessoal não me impeça de cumprir o juramento que fiz ao me tornar médico”, afirmou.
Ainda de acordo com o comunicador, ele mantém a postura mesmo em seu trabalho na televisão. “No meu trabalho na televisão, sigo os mesmos princípios. No caso da reportagem, veiculada pelo Fantástico na semana passada (1º/3), não perguntei nada a respeito dos delitos cometidos pelas entrevistadas. Sou médico, não juiz”, completa a nota.

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