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Antes de morrer, jovem que teve a mangueira introduzida no ânus negou que agressão foi brincadeira

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São Paulo – O adolescente de 17 anos que morreu após ter uma mangueira de ar comprimido introduzida no ânus afirmou, antes de morrer, que o ataque não foi uma brincadeira entre ele e os acusados.

Thiago Demarco Sena, 26 anos e dono do posto onde aconteceu a agressão, o funcionário Willian Henrique Larrea, 30, e um garoto de 11 anos que testemunhou tudo, haviam declarado à polícia que era comum eles brincarem daquela forma. Ao G1, o delegado Paulo Sérgio Lauretto garantiu que conversou com a vítima, Wesner Moreira da Silva, no hospital e o depoimento gerou um relatório.

“Ele disse que aquilo não era tipo de brincadeira, disse que pediu para eles [suspeitos] pararem diversas vezes, mas que só pararam depois que ele começou a vomitar e a defecar.” O jovem morreu nesta terça-feira (14/2). Ele estava internado desde o dia 3 de fevereiro, quando ocorreu o crime. Os suspeitos tiveram prisão preventiva decretada ainda na terça.

Os dois homens podem ser indiciados por lesão corporal grave seguida de morte ou por homicídio doloso. Somente após o fim do inquérito é que a tipificação será definida. Tanto Thiago Demarco Sena quanto Willian Henrique Larrea não tinham antecedentes criminais.

O jovem trabalhava em um posto de gasolina em Campo Grande (MS). A pressão causada pela mangueira foi tão devastadora que, além de estourar o intestino grosso, a vítima teve os pulmões comprimidos, travando as válvulas respiratórias.

Expressoam:

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