MANAUS (AM) – O capitão da Polícia Militar do Amazonas, Dilson Castro Pereira, que viralizou nesta semana, coleciona episódios polêmicos em Manaus. Publicamente, são pelo menos três casos que acabaram nas redes sociais. Entre eles, o uso irregular de viatura institucional para invadir um condomínio durante uma discussão com clientes e, no mais recente, por ter respondido de forma arrogante e debochada a um tenente da própria corporação que criticou os preços de seu café regional, o Café da Naíza.
Na última situação, o capitão respondeu publicamente com ironia e insinuações a críticas feitas pelo tenente Osvaldo Lamek, também da PM, que reclamou abertamente sobre os preços praticados no mesmo estabelecimento. Um X-Caboquinho minúsculo custou R$ 31 e um café com leite, R$ 20. A reclamação foi feita na própria rede social e Lamek disse que não sabia que o estabelecimento era do policial.
Em tom provocativo, Castro ofereceu até mesmo enviar um PIX de R$ 102 ao colega, insinuando má-fé e questionando sua conduta como PM: “Eu tenho certeza que se ele quiser R$ 102 reais, ele consegue facinho, lá no trabalho que faz. Se você tem teto de vidro, você não pode tacar pedra”, disse ele, nas redes sociais.
Invasão e agressão
Em junho do ano passado, o PM foi filmado utilizando uma viatura oficial de placa PHU-7G84 para perseguir e acessar irregularmente um condomínio privado. O motivo da investida foi uma discussão com clientes que se recusaram a pagar uma conta de R$ 180 após denunciarem que não receberam os pedidos. No registro, Castro é ouvido chamando os clientes de “caloteiros”, já dentro do condomínio.
Também no ano passado, em maio, durante uma operação antidrogas, ele foi acusado de agredir verbal e fisicamente uma jovem, a quem teria chamado de “noiada” e empurrado. Na época, ele atuava na 23ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom) e a vítima registrou um Boletim de Ocorrência (BO). Ela não tinha relação com a operação e não era alvo.
Enquanto isso, a imagem de Dilson Castro Pereira consolida-se como a de um oficial repetidamente envolvido em conflitos que mancham não apenas seu nome, mas a credibilidade da instituição policial perante a sociedade.
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