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Wilson Lima rebate acusações de ex-prefeito de Manaus: “não use pandemia como trampolim político”

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MANAUS – AM | A tarde de hoje (14) foi marcada por uma intensa troca de acusações entre o governador do Amazonas, Wilson Lima, e o ex-prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, no Twitter.

Em meio à pandemia do novo coronavírus, os políticos bateram boca relacionadas ao colapso que se instalou na saúde pública e privada em Manaus, após a explosão de novos casos de Covid-19 que atingiu a capital amazonense.

Depois de ser chamado de “assassino” pelo ex-prefeito, Wilson Lima usou seu perfil no Twitter para rebater as acusações.

“Durante sua gestão, usou a máquina da Prefeitura de Manaus para encobrir o assassinato do engenheiro Flávio”, acusou Lima. O governador disse também que o ex-prefeito é “parte do problema”, referindo-se à situação da covid-19 no estado. “Desde o começo da pandemia estamos dando o sangue para salvar vidas e ele não fez a parte dele”, escreveu Lima.

Anteriormente, Arthur Vigílio havia se pronunciado, também no Twitter, para criticar a falta de oxigênio no Estado. “Eu queria dizer diretamente ao governador do estado que o nome disso é assassinato”, afirmou. “Como é assassinato se comprar respirador falso, respirador que não serve para curar ninguém, ainda mais em loja de vinho e com preços superfaturados”, disse Arthur.

O governador disse ainda que a atitude do ex-prefeito é um “desrespeito para com todos que estão na linha de frente e com as famílias enlutadas”. “Saia do seu mundo pequeno e venha para as ruas ajudar a cuidar das pessoas”, concluiu.

Em junho, o tucano foi internado após ser diagnosticado com o novo coronavírus e chegou até a ser transferido para São Paulo para seguir o tratamento; o então prefeito de Manaus recebeu alta médica após passar 22 dias internado.

No fim de dezembro do ano passado, a família de Virgílio virou alvo de uma operação que apura corrupção, tráfico de influência e lavagem de dinheiro no Amazonas. Já em janeiro, o ex-prefeito conseguiu um habeas corpus no STJ (Superior Tribunal de Justiça) que o impede de ser alvo de mandados de busca e apreensão do MP (Ministério Público).

Expressoam:

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