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‘Vítima de um convite maravilhoso’, diz morador de rua que reafirma relação sexual consentida

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BRASIL – Em entrevista exclusiva concedida ao site Metrópoles, o homem em situação de rua que foi flagrado tendo relações sexuais com uma mulher casada, dentro de um carro, em Planaltina, Distrito Federal, reafirmou que não houve estupro. Baiano, Givaldo Alves, de 48 anos, disse que “Sandrinha” o procurou na rua e que não se arrepende do ocorrido.

Em um pouco mais de 40 minutos, o baiano se mostra articulado e temente a Deus. Diz ser “amante da literatura” e que já trabalhou em vários locais e morou em várias cidades, e agora após a repercussão de todo caso pensa em trabalhar e continuar morando em Planaltina. “Adoro a cidade, as pessoas, as igrejas católicas e evangélicas que encontrei”, diz ele.

Durante a entrevista, Givaldo diz que no primeiro momento achou que estaria sofrendo retaliação por outra situação, ao testemunhar um homem em um carro arrastando uma mulher dias antes. Seria uma briga de casal. “Só no hospital, depois, que fui saber que ela era casada e que tinha sido isso. Nunca ouvi a voz dele, ele não falou nada”, relembra, falando sobre o marido de Sandrinha, o personal trainer que flagrou a traição.

Givaldo diz que o homem deu um soco no vidro do carro, o fazendo quebrar, e que em nenhum momento Sandrinha falou algo ou o personal trainer. Diz ainda que ambos trocaram socos e que ele conseguiu vestir a roupa, descer a rua e chegar até um hospital público próximo.

Ainda segundo o morador de rua, foi a mulher quem o encontrou naquele dia 9 de março e gritou. “Ela chamou ‘moço, moço, eu quero namorar com você”, disse. O baiano teria dito que era morador de rua, não tinha dinheiro nem para o hotel, e Sandrinha fez o convite: “Pode ser no meu carro? Eu disse: ‘Aí você me pegou’”.

Givaldo dá detalhes eróticos da relação, diz que ela mesma tirou a própria roupa e que ele colocou o “membro” para fora e ela acariciou. Em diversos trechos a entrevista é silenciada por algumas falas serem consideradas explícitas e inapropriadas.

O homem diz também que não se lembra quanto tempo ficaram dentro do carro e sempre elogia Sandrinha, falando que ela é tudo o que um “homem amante das mulheres gostaria”. Finalizando, o morador de rua deixa um recado para a família, que mora em outro estado. “Não fiz nada. Fui vítima de um convite maravilhoso, o qual eu vivi todos os prazeres possíveis. Fui muito feliz, até aquele instante arrebatador que fui vítima de agressão”.

Veja a entrevista na íntegra:

Colaboração para o Expresso AM, em Manaus:

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