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Vídeo: endividada, AM Energia tenta instalar medidores aéreos no Viver Melhor e povo reage

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MANAUS – Equipes da AM Energia e moradores do Viver Melhor da Cidade Nova, Zona Norte, em Manaus estão “frente a frente” nesta segunda-feira (11), após a empresa mandar os odiados “medidores aéreos” para instalação nos postas de comunidade. Afundada em dívida bilionária com a Eletrobras, acusada de promover apagões na cidade e ainda de querer aumentar a conta por meio desses equipamentos, a população afirma nas ruas e nas redes sociais que não vai permitir.

A polícia foi chamada ao local. “NÃO DEIXEM! Você vai pagar seu consumo, e o consumo de todos os bairros que possuem ligações clandestinas. Esse medidor beira o absurdo! A energia da casa da minha mãe sempre veio uma média de 300 reais mensais (e não existia desvio ou ligação clandestina) e após a instalação só vem na faixa de 900 reais. Sem nenhuma adição de eletrodoméstico. É notório que existe algo errado, mas é você contra uma indústria de monetização. Nada é feito!”, diz um internauta.

A briga contra os medidores aéreos  segue na Justiça, mas a empresa insiste na instalação, enquanto o povo denuncia os aumentos absurdos nas  contas.

RISCO DE CALOTE

Documento da Eletrobras aponta “risco de calote total ou parcial da dívida da Amazonas Energia”, que chegou a R$ 7,6 bilhões com a companhia. A empresa corre o risco de não ter mais a concessão liberada. “Amazonas energia tá falindo e quer que nós moradores paguem por isso , mexendo nossos contadores e colocando multa”, apontou outro consumidor nas redes sociais.

A dívida da Amazonas Energia tem relação com a compra de combustível para geração de energia pelas usinas térmicas instaladas no Estado do Amazonas, que não era conectada ao sistema elétrico, e  pelo jeito, é o consumidor quem está sendo chamado a pagar a conta.

“Naoooo deixem porque nós vamos ter que escolher entre comer, pagar aluguel ou pagar um valor absurdo de conta de luz 😢 porque nesses medidores a energia vem fora do normal”, reclama outra cliente.

Veja:

Charles Severiano:

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