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Vídeo: Advogada diz que promotor do AM Walber Nascimento a comparou com uma ‘cadela’

Logo após a sessão, a advogada e os colegas foram até a frente do Henoch Reis. Foto: Reprodução/Instagram

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MANAUS (AM) – Um julgamento na 3ª Vara do Tribunal do Júri do Amazonas, nesta quarta-feira (13), terminou com a advogada Catharina de Souza Cruz Estrela acusando o promotor de justiça Walber Luís Silva do Nascimento de tê-la comparado com uma “cadela”. Ela disse que vai entrar com uma representação na sede da Ordem dos Advogados do Brasil seccional Amazonas.

O caso está repercutindo nas redes sociais e foi gravado. Segundo a advogada, ela pediu que fosse registrada em ata as ofensas proferidas. Numa das gravações, Walber diz que havia explicado o contexto, mas que Catharina “deturpou”.

Na fala, o promotor resolveu usar como exemplo os animais para se referir à advogada: “Os cachorros eram fiéis, eram leais, e levando em consideração a lealdade eu não poderia fazer essa comparação dela com uma cadela, porque senão eu estaria ofendendo a cadela”, diz o trecho.

Após o júri, advogados e advogadas defenderam a colega e se reuniram na frente do Fórum Enoch Reis, no Aleixo, Zona Centro-Sul de Manaus.

O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM) informou que, a princípio, não irá se pronunciar sobre o ocorrido.

A Associação Amazonense do Ministério Público (AAMP) divulgou nota de apoio e desagravo ao promotor Walber Nascimento, ao considerar “distorção produzidas pela defesa dos réus durante o julgamento e alega que em momento algum houve a prática das condutas injustamente imputadas a ele”.

Walber publicou a nota da AAMP em sua conta no Instagram e incluiu um próprio texto: “São trinta e dois anos de carreira como Promotor de Justiça e nunca foi demandado por ter ofendido ou destratado qualquer colega advogado. Não vou me curvar a tentativas, seja de quem for, de denegrir a minha conduta profissional. Vou tomar as medidas judiciais cabíveis contra todos que criaram essa narrativa de que eu ofendi uma colega advogada no plenário do Tribunal do Júri. Sigo exercendo meu mister pautado pelo respeito a todos os envolvidos nos processos judiciais, sejam partes, advogados, defensores, juízes, servidores, estagiários ou auxiliares da justiça”.

Vanessa Bayma:

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