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Sem receber há três meses, vigilantes terceirizados da Sejel param atividades

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Manaus –  Vigilantes terceirizados da Secretaria de Estado da Juventude (Sejel), que prestam serviço na Vila Olímpica, Arena da Amazônia, Estádio Ismael Benigno e o Estádio Carlos Zamith, paralisaram as atividades na manhã desta quarta-feira,22/08. O motivo é o atraso no pagamento dos salários, que já dura 3 meses, segundo a categoria. Com informações Amazonas News.

Cerca de 40 funcionários fizeram uma manifestação em frente a sede do órgão, na Avenida Pedro Teixeira, zona centro-oeste da capital. Os profissionais ficarão paralisados até que a empresa responsável pelo pagamento dos salários resolva a situação.

Os vigilantes também paralisaram as atividades na última sexta-feira, 17/08, por falta de pagamento e foram recebidos pelo secretário Manoel Almeida, que afirmou que o pagamento seria regularizado, o que não aconteceu.

“A empresa Porto Seguro informou que o pagamento é repassado pela Sejel. Voltamos a falar com o secretário, que nos garantiu que o dinheiro seria repassado. Nós esperamos até agora e nada. Infelizmente, não temos como segurar essa situação. Nós estamos há três meses sem receber. Imagina, trabalhar 12 horas sem conseguir se alimentar? Não tem condições. Fere, inclusive, um direito constitucional, que é o princípio da condição da dignidade humana. Estávamos tirando do bolso pra vir trabalhar”, afirmou um servidor.

O secretário estadual da Juventude, Esporte e Lazer (Sejel), Manoel Francisco Ribeiro de Almeida, pagou R$ 2.444,176,80 para a empresa Porto Seguro, quase o dobro do contrato firmado com a empresa anterior, Transexcel, que foi no valor de R$ 1.267,668,60 em um contrato similar feito na gestão da ex-secretária da Sejel, Janaina Chagas.

Foto: reprodução Sefaz

Em entrevista ao Portal Amazonas News o atual secretário da Sejel, Manoel Almeida, informou que o contrato que foi celebrado, com um valor um pouco maior, devido que a antiga gestão firmou um  contrato em caráter emergencial com dispensa enquanto acontecia o processo da licitação. A dispensa é por regra de 90 dias renováveis por mais 90. Já o contrato compreende o período do objeto licitado. Valor superior por se tratar de um contrato maior, tudo na conformidade da lei.

“A empresa Porto Seguros está com pendencias em documentos, para ela poder receber  precisa está com os documentos em dias.  Um dos critérios para uma empresa participar de uma licitação é que a mesma esteja com os documentos em dias”, disse o secretário.

Expressoam:

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