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Sem acordo com o governo, professores da Seduc ameaçam paralisação

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Manaus – Os professores da Secretaria Estadual de Educação (Seduc) aprovaram uma paralisação de advertência na quinta-feira, para chamar a atenção para o congelamento salarial da categoria que está desde 2014 sem reajuste. A data-base dos professores da Seduc é em 1º de março.

De acordo com o Sindicato dos Professores e Pedagogos de Manaus (Asprom/Sindical), a falta de diálogo do governo do Estado e a sinalização de que não haverá  reajuste para nenhum servidor estadual em 2017 levaram à decisão da categoria.

Esse é o terceiro ano que não há reajuste para os professores da rede estadual. “Isso acumulou perdas salariais de 25%, que é o índice da inflação desses três anos, é o que reivindicamos além do reajuste de 5% de ganho real para 2017”, explica o coordenador da Asprom, Lambert Melo.

A pauta dos professores tem dezoito itens de reivindicação que incluem além da reposição salarial, a falta de estrutura nas escolas, salas superlotadas, entre outros problemas. “Após receber nossa pauta no dia 21 de fevereiro, o secretário de Educação, Algemiro Lima, encerrou o diálogo com a categoria e parou de nos receber. Estivemos na sede do governo, no dia 15 de março, e também não fomos recebidos por ninguém”, conta Melo.

No dia 18 de março, os professores e pedagogos aprovaram a paralisação que a categoria promete realizar nos três turnos. Na quarta-feira, a concentração será em frente a Secretaria Municipal de Educação (Semed), na Avenida Maceió, bairro Adrianópolis, onde será realizado ato público, com o intuito de mobilizar os professores da rede municipal, cuja data-base é em 1º de maio, e que possuem outras reivindicações, além da campanha salarial. De lá, o grupo sairá em passeata para a Assembleia Legislativa do Estado (ALE) para pedir o apoio dos parlamentares para a campanha salarial da Seduc e que intermediem  o diálogo com o governador José Melo. No mesmo dia, a Asprom quer promover uma audiência pública para discussão da pauta com os deputados.

Na  quinta-feira, os professores vão se manifestar na frente da sede do governo, na Avenida Brasil, como uma última tentativa de serem recebidos pelo governador. A Asprom vai tentar formar, ainda, uma comissão com professores, deputados, Ordem dos Advogados do Brasil secção Amazonas (OAB/AM) e a Arquidiocese de Manaus para sensibilizar o governador.

A expectativa é que pelo menos mil professores participem da paralisação. “O governador está nos obrigando a radicalizar porque sem diálogo só nos resta aprovar uma greve sem prazo determinado”, ressaltou o coordenador da Asprom/Sindical. Com informações D24am.

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