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'Queremos enterrá-la como gente'; diz filha de mulher que teve a perna decepada

Foto: Reprodução

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Manaus-AM|  Sem respostas sobre o restante do corpo, a família de Marquilene Cardoso da Silva, mulher que teve as pernas decepadas e deixadas em um beco no bairro Compensa, cobram mais agilidade e informações sobre as investigações.

Antes de ter os membros encontrados, a mulher de 46 anos estava desaparecida a alguns dias antes. De acordo com a família, ela era usuária de drogas, mas estava se tratando.

As pernas foram encontradas no dia 30 do mês passado, no Beco dos Escoteiros, na Rua 23 de dezembro, bairro Compensa, zona oeste. Ela foi reconhecida pela própria filha, por meio de uma tatuagem que tem na perna e pelo esmalte nas unhas.

Um dos filhos da vítima, que preferiu não se identificar, cobra a aceleração das investigações. “A gente é parente e sabe como é difícil ficar nessa situação e não desejo isso para ninguém, isso é muito ruim. Quero que pelo menos deem alguma pista para nós, e falem sobre o andamento das investigações”, disse.

Os parentes da vítima foram em algumas lojas na Avenida Brasil, onde ela foi vista pela última vez, no mesmo dia em que encontraram as suas pernas. “Fomos até as lojas das proximidades no dia em que ela foi vista. A última notícia que a gente recebeu foi que a loja foi notificada e nenhum investigador falou mais nada”, declarou o filho da vítima.

A família quer encontrar o restante do corpo de Marquilene para realizar o enterro, e pede para que a população ajude com informações. “Se alguém souber de alguma coisa, ligue para o jornal, faça uma denúncia anônima, dizendo aonde está o resto do corpo, porque queremos enterrá-la como gente, como ela veio ao mundo e não só os pedaços”, falou.

Os filhos já coletaram amostras de sangue para realizar o exame de DNA para comprovar que as pernas encontradas são de Marquilene. Os parentes a reconheceram por uma tatuagem e pela cor das unhas que estavam pintadas. Os resultados dos exames sairão no prazo de 60 a 90 dias.

“O tempo é muito longo para quem está sofrendo. Mesmo assim, dando positivo ou não o exame de DNA, nós não queremos só enterrar os membros inferiores”, declarou o filho de Marquilene.

Expressoam:

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