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Professor é preso suspeito de armazenar e divulgar vídeos de pornografia infantil

Foto: Reprodução

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MANAUS-AM| Na manhã desta segunda-feira (31), um professor de matemática, identificado como Edvaldo Batarello, de 50 anos, foi preso, suspeito de armazenar e divulgar vídeos de pornografia infantil. De acordo com a polícia, além de docente, o homem é analista de sistemas, o que facilitava a prática criminosa.

Em depoimento à polícia, o suspeito disse que não se considera pedófilo, mas “alega que repassou os vídeos com o intuito de investigar pedófilos na internet”.

A operação “Cyber241” teve nome dado em alusão a lei do Estatuto da Criança e do Adolescente sobre oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, distribuir, publicar ou divulgar por qualquer meio registro que tenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente.

A titular da Delegacia Interativa, delegada Ana Cristina Braga, contou que as investigações tiveram início após a polícia receber denúncias anônimas sobre os vídeos criminosos com conteúdos de pornografia infantil.

“Os crimes cibernéticos, eles sempre deixam rastros. Aquela sensação de anonimato é inverídica. Foi também, por meio desses rastros que a nossa equipe iniciou a nossa investigação que culminou na prisão de um dos indivíduos. Esse professor, ele recebeu vídeos de pornografia infantil de sexo explícito e compartilhava em sites”, explicou a delegada.

Conforme a delegada, durante as buscas na casa do suspeito, localizada no bairro Parque 10, a polícia encontrou um extenso material de dispositivo eletrônico. Os vídeos devem ser encaminhados para a perícia.

Ana Cristina explicou que ainda não foi confirmado se o suspeito possui algum tipo de envolvimento com crianças ou adolescentes. “Ele recebe esses vídeos repugnantes, crime que causa muita repulsa, divulgava esses vídeos para outras pessoas”, completou.

O infrator foi indiciado pelo crime de armazenar e distribuir conteúdo de pornografia infantil. Após os trâmites na unidade policial, ele será encaminhado para a Central de Recebimento e Triagem (CRT), onde ficará à disposição da Justiça.

Expressoam:

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