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Procuradores da República ganham iPhone SE (2020) e chamam aparelho de “esmola”

Imagem: Daniel Romero/Unsplash

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BRASIL| A marca Iphone é uma das mais procuradas do mundo, devido sua tecnologia qualidade de câmeras e sistema operacional bastante fluido e seguro, No entanto, o aparelho não agradou procuradores da república, após ganharam o aparelho modelo  iPhone SE (2020), e chamarem o celular de “esmola”.

Mensagens da reclamação obtidas pela do jornal Folha de S.Paulo, integrantes do Ministério Público Federal (MPF), que recebem salário em torno de R$ 33 mil (fora os benefícios), não gostaram nada de terem recebido o celular. As conversas foram retiradas de uma rede interna usada por procuradores e direcionadas ao secretário de Tecnologia da Informação e Comunicação da Procuradoria-Geral da República (PGR), Darlan Airton Dias, a quem cabe a gestão dos contratos.

O procurador Marco Tulio Lustosa Caminha, que atua no Piauí, teria dito, em tom de indignação, ser um absurdo receber um iPhone SE após três anos com um iPhone 7.

“Você acha mesmo que depois de três anos com um iPhone 7, já ultrapassado, processador lento, bateria ruim, tela pequena, vamos aceitar por mais 30 meses um iPhone SE?? Acho que ninguém aqui é moleque, Darlan”, disse o procurador. “Isso é um insulto!! Não quero esmola! Acho que ninguém aqui quer esmola!! Estamos há quase um ano trabalhando de casa, celular, notebook, internet, energia… Que bagunça é essa?? Estão querendo nos humilhar??!! Não aceito humilhação, Darlan. Acho que devemos ser mais respeitado!!!”, escreveu. A mensagem do procurador terminou com um pedido aos colegas do MPF: “NÃO ACEITEM ESSA ESMOLA”. 

Em nota, a Procuradoria-Geral da República disse ter analisado as “ponderações apresentadas” e decidido manter a contratação com a operadora Claro, assinada a partir de licitação concluída no fim de 2020, que garante o fornecimento de aparelhos iPhone SE em regime de comodato, em que não há compra de aparelhos.

“Trata-se de um modelo intermediário, que atende às necessidades a um custo adequado para a administração, possui sistema operacional reconhecidamente mais seguro, há uma cultura de uso na instituição e tem compatibilidade com outro equipamento (iPad) fornecido pelo MPF”, informou a PGR.

Colaboração para o Expresso AM, em Manaus:

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