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Presidente da Samel esclarece sobre real situação da ômicron em Manaus

Ação contra Editora Globo foi proposta pela rede hospitalar e por seu presidente. Foto: Reprodução

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MANAUS (AM) – O presidente do Grupo Samel, Luis Alberto Nicolau, divulgou nesta segunda-feira (17), um boletim atualizado sobre os casos de Covid-19 tratados nas unidades da rede privada. No video publicado pelas redes sociais, Nicolau também fez uma análise comparativa dos dados epidemiológicos do Governo do Amazonas que sinalizam a baixa gravidade da variante ômicron em Manaus, além de reforçar a importância da vacinação e demais medidas preventivas.

De acordo com o diretor técnico do Grupo Samel, Dr. Daniel Fonseca, atualmente apenas um paciente com quadro confirmado de Covid-19 está internado em um leito clínico da rede, sem necessidade de terapia intensiva. Em contrapartida, os atendimentos de urgência e emergência para síndromes gripais têm sido crescentes, registrando um pico de aproximadamente 800 pessoas somente no período da manhã desta segunda-feira.

Para não prejudicar a qualidade dos serviços prestados nos hospitais Samel, as equipes multiprofissionais foram triplicadas. “O número de atendimentos dentro do pronto-socorro tem sido muito grande, maior até do que tivemos no ano passado. É possível observar, com essa nova variante, um altíssimo grau de transmissibilidade, mas não se traduzindo em gravidade”, destacou o médico.

Ômicron não deve gerar pânico, mas cuidados continuam

Na avaliação do presidente do Grupo Samel, os números dos Boletins Epidemiológicos de Covid-19 divulgados pela Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP) comprovam que, até o momento, a variante ômicron não deve ser motivo de pânico para a população manauara, que deve continuar mantendo os cuidados sanitários e fazer o esquema completo de vacinação.

Segundo as informações oficiais fornecidas pelo governo estadual, foram registradas 2.961 internações em Manaus nos 16 primeiros dias de 2021. Este ano, no mesmo período, o número é quase dez vezes menor, com 364 hospitalizações de pacientes de Covid-19.

Ainda segundo os mesmos dados epidemiológicos, foram contabilizados 589 óbitos entre os dias 1º e 16 de janeiro do ano passado. Esse quantitativo é quase 900% mais baixo na comparação com o mesmo intervalo de tempo deste ano, quando houve oito vítimas fatais por Covid-19 na capital amazonense.

“Nós estamos traduzindo, aqui, os dados oficiais e os dados da Samel. O que nós temos a dizer é que, sim, temos que manter o distanciamento social, uso de máscara, principalmente em locais fechados e públicos, álcool em gel, tomar as vacinas, fazer todo o esquema, mas não precisamos estar causando um pânico na população”, disse Nicolau.

Para o presidente da Samel, o atual cenário da pandemia em Manaus está longe dos acontecimentos de 2021, quando faltou até mesmo oxigênio no sistema público de saúde. “Nós sabemos o que foi janeiro do ano passado para a nossa cidade. Não tem nada a ver, são cenários totalmente diferentes. Caso qualquer coisa mude neste cenário, nós seremos os primeiros a informar a toda a população da nossa cidade”, concluiu.

Colaboração para o Expresso AM, em Manaus:

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