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Prefeito de Manacapuru é acusado de beneficiar ex-cunhada em licitação

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Manaus – O prefeito de Manacapuru (AM), Batanael da Silva D’Ângelo (PROS), ou Beto D’Ângelo, como é conhecido no município, parece até que vive no mundo das nuvens ou que sabe no paraíso de Alice e acha que os seus maus feitos podem ser blindados eternamente pelos amigos a quem serviu ainda como cabo da Polícia Militar do Amazonas. As informações são do Portal Fato Amazônico.

Talvez por isso, Beto se dê ao desplante de promover licitação, modalidade pregão presencial para beneficiar tão somente a ex-cunhada, Wanessa Mendonça, proprietária de uma empresa de transporte escolar.

Outras pessoas não puderam participar, à propósito de Francisca Sales de Sá Eireli, proprietária da empresa F.C. Transportes que, no dia 22 de fevereiro, conforme Boletim de Ocorrência 024, foi impedida de participar  da licitação 001/2017.

Sem concorrentes, a ex-cunhada do prefeito é mantida no “game”, sem qualquer obstáculo, para transportar de Manacapuru para Manaus estudantes universitários.

Um disparate igual ao ocorrido em 2013, quando Beto, acusado de apresentar contrato fictício com assinatura falsa de doador de campanha, foi cassado e cinco dias reconduzido ao cargo de vereador.

Isso não é tudo. À época, Beto D’Ângelo ignorou a sua condição de cabo PM recebia, todos os meses, tanto da Câmara de Manacapuru, quanto da Polícia Militar, indevidamente.

No entendimento de técnicos que integram o corpo de juristas da Polícia Militar, Beto agiu de má-fé e, como tal, deve restituir os valores recebidos desde o ato de sua diplomação, corrigidos. “Entendo que houve falta do dever funcional do cabo PM Batanael da Silva D’Ângelo, caracterizado pela má-fé”, afirmam os parecistas, Ana Paula dos Santos Alves e Luis Fernando Maués Marques, no parecer 208/2014/AJI/PMAM-AM, encomendado pelo então comandante da Polícia Militar, coronel PM, Almir David Barbosa.

Como se vê, Beto D’Ângelo é useiro e vezeiro nesse tipo prática nada republicana. No caso da licitação é mais um absurdo provavelmente aprovado com o beneplácito de seus amigos e fies escudeiros o governador José Melo (Pros) e o senador Omar Aziz (PSD)..

Expressoam:

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