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Poluição: situação da qualidade do ar em Manaus piora e cidade é a mais poluída do Brasil

A fumaça voltou a atingir a cidade nesta quinta-feira (12). Foto: Reprodução

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MANAUS (AM) – Está perigoso respirar em Manaus. Na manhã desta quinta-feira (12), em pleno feriado de Dia das Crianças, a cidade está encoberta pelo segundo dia por uma nova fumaça mais densa. Segundo o Sistema Eletrônico de Vigilância Ambiental (Selva), nas Zonas de Norte a Sul a qualidade do ar é considerada “péssima” e o índice Air Quality apontou que a cidade atingiu o nível 581 US AQI, sendo a cidade mais poluída do Brasil.

Na avenida Djalma Batista a fumaça já chega na altura de alguns prédios, os escondendo. De acordo com o Selva, o bairro Adrianópolis apresenta nível de 298,9 µg/m³ (micropartículas de poluição) nesta manhã. Bairros da Zona Sul como Aparecida, Cachoeirinha, Morro da Liberdade e Colônia Oliveira Machado apresentam níveis considerados “péssimo”.

Uma pequena chuva em alguns bairros chegou a dar a sensação de que a situação ia melhorar, mas o céu permanece nublado e o sol quase não é possível de se ver.

Nas redes sociais, muitos manauaras reclamam de sintomas como nariz entupido, peito “pesado”, tosse, sangramento nasal, olhos vermelhos e ardendo.

Segundo recomendação da Secretaria Municipal de Manaus (Semsa), as pessoas devem voltar a fazer o uso de máscaras, hidratação oral com o consumo reforçado de líquidos, principalmente água, e a lavagem dos olhos e do nariz, usando-se soro fisiológico para evitar o ressecamento e o agravamento de quadros de irritação.

“Estamos em um cenário atípico e é importante que todos adotem alguns cuidados, com atenção especial às crianças, aos idosos e aos que são mais sensíveis às condições climáticas, como as pessoas que têm rinites alérgicas e asma, por exemplo”, alerta a titular da Semsa, Shádia Fraxe, destacando que a exposição à fumaça pode causar desde desconfortos leves e passageiros a sintomas como dor de cabeça e dor de garganta, dificuldade respiratória, lacrimejamento e vermelhidão nos olhos e crises alérgicas.

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Vanessa Bayma:

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