Manaus –   A Polícia Civil do Amazonas através da equipe do
do 17º Distrito Integrado de Polícia (DIP) prende na manhã desta terça-feira (19) Ellice Daria da Silva, de 39 anos, responsável por planejar o assalto que terminou no assassinato de um mulher e duas crianças, no bairro Alvorada.

O caso aconteceu em 2013 e ficou conhecido como chacina do Alvorada. Segundo a polícia a mulher foi presa em 2014, mas acabou engravidando na prisão e por isso foi solta para responder o crime em liberdade. No entanto ano passado ela e
e os comparsas foram condenados a mais de 20 anos de prisão em regime fechado. Assim que soube da condenação Lira fugiu, mas uma denúncia anônima revelou que ela estava escondida
no bairro Redenção, Zona Centro-Oeste da capital amazonense.

Entenda o crime

A chacina do bairro Alvorada aconteceu no dia 28 de abril de 2013, em Manaus. Segundo investigação a primeira vítima, foi identificada como Sebastião de Souza Almeida, estava convivendo há cinco anos com Juliana Silva Moura, prima da mentora intelectual do crime Ellice Dária.

Segundo o Ministério Público, o crime foi planejado por Juliana, na época esposa de Sebastião.

Sebastião era dono de diversos imóveis, o lhe dava uma boa renda mensal. Isso despertou a atenção dos criminosos, na visão. O outros envolvidos no assassinato foram identificados como Suedson Monteiro de Souza, que foi convidado por Adriano companheiro de Ellice para participar do assalto.

No dia dos assassinatos, Juliana e Sebastião estavam em um bar onde consumiram bebidas alcoólicas. Segundo o MP, ela havia combinado de embebedá-lo e convencê-lo a ir para casa onde os demais cúmplices praticariam o roubo. Ao entrar pelo portão da residência, foi surpreendido com golpes de revólver na cabeça, amarrado e depois esfaqueado. Ele sobreviveu, pois se fingiu de morto. Como não foi encontrado o dinheiro na casa, Adriano, Ellice Dária e Suedson se revoltaram com Juliana e a mataram com golpes de faca. Nesse momento as duas meninas que estavam dormindo na casa se assustaram com o barulho e foram atacadas também e mortas a golpes de faca.

Assim que os laudos do IML foram concluídos foi confirmado que a vítima Stefany Silva de Lima teria sido estuprada. Com isso, a promotoria pediu que o processo fosse analisado e, a partir dos exames de DNA, foi constatado que o material encontrado no corpo da adolescente era de Suedson Monteiro de Souza.

A maior pena foi aplicada a Suedson, condenado a 87 anos, um mês e 12 dias de prisão em regime fechado. Adriano Rosa de Lima foi condenado a 70 anos, 10 meses e dois dias de reclusão em regime fechado.

Ellice Dária da Silva Lira Pena recebeu a menor das penas aplicadas neste julgamento, sendo condenada a 18 anos, 10 meses e 22 dias de reclusão em regime fechado.