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Polícia investiga sumiço de dinheiro de cofre do Banco do Brasil

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Rio –  Uma família do Rio de Janeiro foi surpreendida quando chegou ao Banco do Brasil para retirar o dinheiro do cofre, economia de quase uma década. A filha da vítima, que preferiu não se identificar, conta que um choque saber que mexeram no conteúdo do cofre. Ela e a mãe deram por falta de US$21 mil, cerca de R$71 mil.

“A situação de não abrir a chave que foi feita, a nova fechadura em 2010, com o arrolamento dos bens, não funcionar em 2017, nesse período de sete anos a gente não teve nenhum acesso ao cofre por ainda estar no inventário. Como essa chave não abriu após esse período, uma chave que ficou marcada, reservada, para quando fosse o fim do inventário, não funcionar? ”

O dinheiro roubado foi guardado no cofre do banco há pelo menos sete anos, tempo que durou um inventário dos bens do pai dela na justiça. A vítima conta que ficou surpresa com a situação.

“Eu confiei plenamente, meu marido era funcionário ele que escolheu botar os bens no cofre. Eu achava que estava absolutamente segura. Em nenhum momento pensei que fosse estar sujeita a um problema desses. ”, afirmou.

Em 2016, o Fantástico mostrou com exclusividade imagens do gerente Alberto Aguiar Carraz dentro da sala de cofre, onde somente ele tinha acesso. Em junho de 2015, ele furtou 400 mil dólares e 17 mil euros de um cliente, mais de um milhão de reais. Carraz foi condenado por furto, mas ficou apenas 80 dias na prisão.

O advogado da família, Bruno Rodrigues quer obrigar o banco a ceder as imagens do momento em que o chaveiro arromba o cofre. “Primeiro de tudo é a instituição financeira demonstrar boa-fé, entregando as imagens que demonstram que foi necessário o arrombamento do cofre e que a instituição financeira exigiu a assinatura de um termo de quitação antes da verificação do conteúdo do cofre.

A polícia abriu inquérito para investigar o caso. De acordo com o delegado à frente do caso, Marcos Henrique de Oliveira Alves, o maior suspeito para esse novo furto seria o ex-gerente Alberto Carraz.

O Banco do Brasil informou que a cliente assinou, no último dia 29 de junho, termo de encerramento e rescisão de contrato de locação de cofre de aluguel em que reconhece a conformidade do conteúdo com o que havia deixado lá e que nada teria a reclamar. O BB esclarece que colabora com as autoridades policiais nas investigações sobre o caso.

Com informações G1

Expressoam:

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