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Operação Maus Caminhos: policiais civis e militares faziam parte de organização criminosa, diz procurador

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Manaus – A organização criminosa envolvida no esquema de desvio de recursos do sistema público de saúde do Amazonas, revelado pela Operação Maus Caminhos, contava com um ‘braço armado’, composto por 11 policiais, entre civis e militares, comandados pelo coronel Aroldo Ribeiro, ex-subcomandante geral da Polícia Militar do Amazonas (PM-AM), afastado em setembro de 2014. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (24), pelo procurador da República Alexandre Jabur, coordenador do Núcleo de Combate à Corrupção do Ministério Público Federal no Amazonas (MPF/AM).

Segundo Jabur, os policiais eram contratados de forma avulsas e praticavam tortura, como foi o caso do contador Gilmar Fernandes Correa. O procurador explicou que a tortura aconteceu porque a organização desconfiou que o contador estava roubando dinheiro do esquema.

O coronel Aroldo Ribeiro responde a um processo há mais de 15 anos na justiça pela morte do técnico agrícola Fred Fernandes. De acordo com o Ministério Público do Estado (MPE), Aroldo foi denunciado por comandar um grupo de extermínio formado por policiais militares e pessoas civis. À época, segundo o MPE, ele teria recebido cerca de R$ 100 mil para matar o técnico agrícola.

Nesta manhã, Jabur denunciou 16 pessoas envolvidas na organização criminosa. Na lista dos acusados presos estão Alessandro Viriato Pacheco, o Barba; Antônio de Melo Marques, conhecido como Toninho e Soneca; Davi de Azevedo Flores, Erhard Lang, Gilberto de Souza Aguiar, Márcia Alessandra Nascimento, Pablo Pereira, Pauline Azevedo Campos, Priscila Marcolino Coutinho, Rodrigo Fernandes Arol, Jennifer Naiyara da Silva e Mouhamad Moustaf. Estes últimos, conforme o procurador, tentaram obstruir as investigações.

Outros denunciados que não estão presos são Dilson Maciel de Jesus, Euler de Paula Baumgratz, Gilmar Fernandes Correa e Paulo Roberto Bernardi Galaci. 

Com informações D24AM.

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