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‘Não chamem de protetor’, diz Luisa Mell ao expor ‘pai’ de capivara com porco sendo maltratado; veja

O vídeo foi postado no perfil de Luisa Mell. Foto: Reprodução

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MANAUS (AM) – Um vídeo onde Agenor Tupinambá, o tutor da capivara Filó, aparece em um rodeio segurando um porco que seria maltratado foi postado no Instagram, na noite desta terça-feira (25), pela ativista da causa animal Luisa Mell, uma das mais engajadas no país. Nas imagens, o digital influencer é o responsável por pegar o animal após várias crianças correrem atrás dele.

Na legenda Luisa se mostra chocada com a situação: “O herói da capivara… por favor, n chamem ele de protetor de animais. Essa é uma das cenas mais assustadoras que já vi”, escreveu ela, marcando ainda o perfil de Agenor.

Agenor abre a porteira e em seguida um outro homem sai arrastando um porco que é deixado no meio de uma arena. Em seguida, várias crianças correm atrás do bicho. “Não vai sobrar um pedaço de porco, gente”, diz o locutor, enquanto a meninada pula e corre em cima do animal.

A ativista foi marcada em diversas postagens de Agenor desde que ele foi multado pelo Ibama por R$ 17 mil, acusado de maus-tratos e de criar animais silvestres como se fosse pet. Ela, no entanto, nunca havia se manifestado.

Nos comentários, muitos ficaram surpresos com a revelação e criticaram a atitude de Agenor, que em seguida se manifestou por meio de nota no Instagram. Segundo ele, a situação é comum em Autazes, no interior do Amazonas. “Infelizmente, é uma situação tradicional em rodeios e que fazem parte da realidade onde cresci. Hoje a minha visão é outra”, ressaltou ele.

Veja a nota na íntegra:

Ano passado fui convidado para participar do Autazes Fest, evento tradicional da minha cidade. E eu fui. Um certo momento, fui chamado para ficar no meio da arena enquanto um porco foi solto para que crianças corressem atrás dele. Infelizmente, é uma situação tradicional em rodeios e que fazem parte da realidade onde cresci. Hoje a minha visão é outra.

Ao assistir o vídeo, é possível ver que não sou eu quem solta o porco e o arrasta pelo rabo. Foi uma situação inesperada onde eu fiquei sem saber como agir diante de todos. E um ponto relevante que não está no vídeo é que sou eu quem retira o porco do meio da confusão. Obviamente, por estar lá presenciando a cena, eu gostaria de colocar dois pontos em respeito a quem me segue.

1 – Peço desculpas por não ter agido de uma forma mais ativa naquele momento, que serviu para eu refletir e rever minhas atitudes. Um dia já fui uma pessoa que não via problema algum em rodeios e hoje não sou mais essa pessoa.

2 – Um momento isolado não pode definir quem eu sou. Ninguém pode ser definido por um recorte, uma única ação. Um vídeo passado, diante de tantos outros que vieram depois e demonstram meu cuidado com tantos outros animais, mostram que estou em constante evolução. Eu amo os animais e ainda tenho muito o que aprender na causa.

Como pessoa pública, entendo o lugar de ser constantemente julgado. Também entendo que muitos protetores de animais e referência na causa pra mim, também já cometeram erros antes da consciência sobre o bem estar animal. Eu só peço sinceramente que antes de qualquer julgamento definitivo, venha uma compreensão melhor de quem eu sou hoje.

Com carinho, Agenor.

Colaboração para o Expresso AM, em Manaus:

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