Manaus – AM| Mais um caso de tentativa de suicídio envolvendo a Ponte Jornalista Phelippe Dou, também conhecida como Ponte sobre o Rio Negro, desta vez, uma jovem que não teve a sua identidade revelada, segundo relato do motorista de aplicativo ela saiu correndo do carro dele, em direção as grades de ferro da ponte. A tentativa aconteceu nesta quarta-feira, 15, por volta da 1h da tarde.
Ela foi impedida pelo motorista de aplicativo, que ao ver a moça correndo suspeitou das suas intenções, a agarrou e não permitiu que ela se jogasse da ponte. A polícia foi acionada, pois a moça estava convicta e não mudava a ideia de se suicidar. Assim que os policiais chegaram no local deram apoio a ocorrência.
A jovem também foi reconfortada pelo pastor evangélico Ronaldo Oliveira, da Igreja Evangélica Assembleia de Deus no Amazonas (IEADAM), que relatou como tudo aconteceu.
Ele informou que observou um tumulto na ponte Rio Negro quando voltava para casa, no bairro Alto de Nazaré, conhecido como Mutirão do Cacau Pirêra, localizado no município de Iranduba.
“Eu estava de carro com meu irmão voltando para casa. Quando vimos várias pessoas amontoadas no meio da ponte. Logo pensei que poderia ser alguém que estava tentando pular. Paramos o carro e fomos ver sobre o que se tratava. Chegamos lá, vimos uma mulher muito angustiada chorando e gritando ‘Por que vocês me puxaram? Eu já estava pulando da ponte’. Pedi licença do policial e comecei a conversar com ela”, contou Ronaldo.
Ainda segundo o pastor, na medida que palavras de reconforto eram proferidas, a jovem confessava do possível motivo da tentativa de suicídio. “Ela ficava falando que estava cansada de ter se doado tanto para uma pessoa. Não posso afirmar, mas ela comentava que tinha sido traída por alguém. Não sei se foi por um amigo, relacionamento amoroso ou outra pessoa que possa tê-la desapontado”, confessou o pastor.
Felizmente a tentativa foi frustada e a moça está a salvo. Os policiais a retiraram do local e acompanhada até o início da ponte, para que os familiares pudessem levá-la em segurança para casa.
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