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Motorista é assassinado durante assalto na zona Leste de Manaus

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Manaus – O motorista de ônibus Feitosa Amorim Félix foi assassinado no início da noite deste domingo (13), durante uma tentativa de assalto ao ônibus da linha 093, da empresa Global Green, que era conduzido por ele.

O crime ocorreu no Zumbi, zona Leste de Manaus, próximo ao Terminal de Integração 5 (T5) e causou comoção na categoria, que protestou em frente ao Hospital Pronto-Socorro João Lúcio, para onde o motorista foi levado.

Informações preliminares, prestadas por companheiros de Feitosa, apontam que um dos bandidos conseguiu fugir, enquanto o outro foi espancado por passageiros e também levado ao HPS João Lúcio, porém levado pela polícia em seguida.

Logo após a confirmação da morte de Feitosa, pelo menos 80 funcionários da empresa Global Green se concentraram em frente ao hospital. Com pelo menos dez ônibus no local, parados, eles protestaram contra os riscos que enfrentam no cotidiano profissional e fecharam parte da via.

De acordo com o administrador de linhas da Global Green, Antônio Francisco Feijão, assim que os assaltantes entraram no ônibus eles já foram anunciando o assalto. “Acredito que ele pensou que o rapaz que abordou ele primeiro estava sozinho e reagiu. Quando ele reagiu, o outro esfaqueou”, afirmou o colega de Feitosa. “Ele ainda lutou com o bandido, porque ele era lutador, mas depois ele não resistiu”, lamentou.

Bom profissional

O administrador de linhas afirmou que Feitosa, que era conhecido por muitos como Batatinha, já estava perto de seu horário de jantar. “Quando ele voltasse dessa viagem ele já ia pro intervalo da janta dele, e depois só fazia mais uma corrida e já ia pra casa. 22h15 ele largava na garagem”, afirmou ele, que fez muitos elogios ao colega. “Era um cara muito bacana. Muito tranquilo e muito brincalhão”.

Motorista da linha 679, José Luis afirmou que Feitosa já havia sido esfaqueado em um assalto anterior, há cerca de 5 meses. Ele, que classificou o colega como “gente fina demais”, não escondeu o temor de exercer a profissão no dia a dia. “Tem assalto demais, cara. A gente sai pra trabalhar com muito medo. Está muito perigoso trabalhar e a gente não tem garantia nenhuma”, afirmou.

Agressão em meio ao tumulto

Em meio ao tumulto gerado pela situação, um homem não identificado atirou pedras em um ônibus que estava estacionado próximo ao Conjunto Acariquara. Revoltados, alguns trabalhadores e curiosos que estavam pelo local agrediram o homem, que só foi salvo após a interferência de dois policiais militares e um bombeiro civil, que ajudou nos primeiros socorros. Ele foi encaminhado ao hospital para os cuidados médicos.

Com informações Portal Acrítica. 

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