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Morte de macacos por violência e envenenamento assusta especialistas em todo país

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Manaus –  Registros de casos de febre amarela em  humanos e  macacos têm causado pânico nas principais cidades brasileiras a respeito da propagação da doença.

O risco de matança de macacos por medo da febre amarela tem assustado os principais órgãos de saúde. O Ministério da Saúde esclarece que os primatas não são transmissores da doença, e sim vítimas assim como os humanos.

“Precisamos ressaltar que a transmissão da febre amarela é realizada pela picada dos mosquitos tanto nos humanos, quanto nos macacos. No entanto, por ter seu habitat em regiões de mata, os macacos costumam ser os principais infectados pelo vírus, e dessa maneira, tem um papel primordial na identificação da propagação da doença, determinando a presença do vírus em determinada localidade”, explica a primatóloga, Rebecca Duarte.

As autoridades também chamam a atenção para casos de macacos que têm aparecido mortos com sinais traumatismo craniano e envenenamento. Somente neste mês de janeiro, na cidade do Rio de Janeiro, 104 animais foram achados mortos, e a suspeita é de que a população esteja matando os animais com medo da doença.

Em etrevista ao G1,  o médico infectologista Edmílson Migowski, alertou sobre a importância dos primatas para inibir a doença, ” se não tiver macacos, quem deve se tornar um alvo do mosquito somos nós”, diz  Migowski.

Até segunda-feira, 22, foram notificados 3.411 casos suspeitos da doença no Brasil. Há 1.915 sob analise e 652 (24,9%) confirmados. Das 524 mortes em análise, 119 foram confirmadas.

Atacar e matar macacos é crime, pena pode chegar a um ano de detenção e pagamento de multa.

Expressoam:

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