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    Categories: Política

Michel Temer afirma que governo tem sido vítima de ‘agressões psicológicas’

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São Paulo – O presidente em exercício Michel Temer afirmou nesta terça-feira (24), em uma reunião com líderes de partidos da base aliada no Palácio do Planalto, que seu governo tem sido vítima de “agressões psicológicas”. No encontro com os aliados, Temer anunciou medidas para tentar conter o crescimento dos gastos públicos e retomar o crescimento da economia brasileira.

Sem mencionar nomes, o peemedebista disse aos parlamentares governistas, em tom irônico, que eles não devem dar “atenção” às supostas agressões da oposição e, inclusive, devem aplaudir os adversários políticos que quiserem “esbravejar”.

Substituto interino da presidente afastada Dilma Rousseff, Temer foi alvo de protestos de parlamentares oposicionistas nesta segunda-feira (23), quando ele foi ao Congresso Nacional para entregar a nova proposta de meta fiscal do governo federal, que prevê déficit de R$ 170,5 bilhões em 2016. O peemedebista foi recebido no Legislativo sob vaias e aos gritos de “golpista” por deputados aliados de Dilma.

Poucas horas após Temer ser hostilizado por oposicionistas no parlamento, a presidente da República afastada afirmou em uma cerimônia de trabalhadores da agricultura familiar que, na visão dela, a conversa gravada entre o agora ex-ministro do Planejamento Romero Jucá e o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machadodeixa “evidente” o caráter “golpista” e “conspiratório” do processo de impeachment.

“Eu quero deixar isso claro porque, sabem os senhores, que temos sido vítimas de agressões. Sei como funciona isso. Agressão psicológica para ver se amedronta o governo. Não temos a menor preocupação com isso. Aliás, faço esses comentários apenas para revelar que não temos de dar atenção a isso. Temos de cuidar do país. Os que quiserem esbravejar, façam o que quiserem. Pela via democrática, inclusive, com nosso aplauso”, ressaltou o presidente em exercício aos líderes da base aliada.

“Nós precisamos mais do que nunca […] pacificar, harmonizar o país. […] Não podemos permitir a guerra entre brasileiros, a disputa quase física”, complementou Temer mais adiante em seu discurso.

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