MANAUS – O pequeno Benício Xavier de Freitas, de 6 anos, se sentiu mal logo que tomou a primeira dose de adrenalina no hospital Santa Júlia, no domingo, onde ele morreu durante atendimento. Pouco antes de ser levado para a UTI e ser intubado, disse que estava com o “coração queimando”.
A médica Juliana Brasil Santos, responsável por receitar a adrenalina na veia para o menino que tinha sintomas gripais, chamou logo a atenção da mãe de Benício, Joyce Xavier, que notou o jeito dela na unidade . “Ela não sabia o que fazer, parecia perdida”, disse.
O caso está com a Polícia Civil. Os pais foram ao Hospital Santa Júlia pegar todos os documentos e receituários que a médica passou para o filho.
“Nove mililitros de adrenalina na veia, sendo 3 ml a cada 30 minutos, é algo muito grave. Meu filho estava apenas com uma tosse. A médica tinha falado em princípio de laringite, mas isso não pode acontecer”, disse Joyce. “A dosagem é equivalente ao que seria passado para uma pessoa de 300 quilos”, completou.
O Hospital segue com a note dizendo que está colaborando com as investigações e que também faz uma apuração interna sobre o caso.
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