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    Categories: Agressão

Menino de 12 anos leva surra de cinto de segurança do Burger King

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SÃO PAULO | Uma criança de 12 anos foi agredida com uma cintada por um segurança de uma unidade de uma rede de fast food, no Ipiranga, zona sul de São Paulo, na noite da última terça-feira (17). Um cliente filmou parte da ação e o vídeo circula nas redes sociais. A Secretaria Estadual da Justiça e Cidadania de São Paulo investigará o caso.

O caso aconteceu em uma unidade na rodovia Anchieta, por volta das 21h. O menino estava no estacionamento do restaurante pedindo comida aos motoristas na fila de carros e um dos condutores ofereceu um copo de refrigerante.

A criança acessou o restaurante para encher o copo, mas o segurança jogou o item no lixo. Em seguida, o homem removeu o próprio cinto e utilizou o acessório para bater na vítima, que ficou machucada nas costas.

A mãe da criança relatou à Polícia Civil que chegou do trabalho naquele dia e começou a receber mensagens de familiares contando sobre a agressão contra seu filho. Ela perguntou à criança se aquilo era verdade e ele confirmou. Ainda segundo ela, o filho estava constrangido e com medo de contar o que havia acontecido.Ele mora perto do endereço e estava ali com os amigos.

O vídeo, gravado por uma pessoa que se indignou com a situação, mostra um adolescente, de camiseta branca, tirando satisfação com o agressor. Ele é amigo da criança.

As imagens mostram quando o funcionário segura o cinto nas mãos e tenta atacar o adolescente, mas é agredido. Durante a luta corporal, o segurança cai no chão e é agredido com chutes.

O caso foi registrado no 26º DP (Sacomã) como lesão corporal, com o agravante de ser cometido contra um menor de 14 anos. A mãe disse que acionará um advogado e que pretende processar a empresa.

A Coordenação de Políticas para a População Negra e Indígena realizará a apuração preliminar, que poderá ser levada a um processo administrativo após a primeira fase de investigação.

Contrato encerrado
Em nota, a rede de fast food afirmou que repudia qualquer ato de violência e “que encerrou o contrato com a empresa de serviço terceirizado responsável pela segurança, e que segue apurando o caso para tomar as demais medidas cabíveis”.

Expressoam:

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