MANAUS – Acabou o tempo de prisão dos 7 guardas municipais pegos torturando um morador de rua em Manaus, cenas que chocaram a cidade no dia 12 de abril, após as imagens gravadas no Centro viralizarem.
A decisão é da juíza Larissa Padilha Roriz Penna, da 11ª Vara Criminal da Comarca de Manaus. Eles foram soltos e vão ter de obedecer algumas especificações.
“A liberdade foi deferida de forma condicional ao uso de tornozeleira eletrônica, com base no fato de que nenhum dos policiais foi reconhecido, além da ausência de provas nos autos que sustentem um veredicto condenatório”, afirmou Vilson Benayon, que é o advogado de dois guardas.
As medidas cautelares, incluem tornozeleira eletrônica, suspensão do exercício da função, comparecimento mensal à Justiça, ficar em casa das 22h às 5h e proibição de manter contato com os demais investigados.
Eles também perderam o porte de arma de fogo e devem ficar longe da vítima.
O crime ocorreu em abril, e foi no dia 1º de maio de 2025 que o Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM), com apoio operacional da Polícia Civil (PC-AM), deflagrou a Operação Valentia, que prendeu os suspeitos.