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Justiça decreta prisão de empresário acusado de estupro de vulnerável em Manaus

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Manaus –  O tribunal de Justiça do Estado do Amazonas através da juíza da Vara Especializada em Crimes Contra a Dignidade Sexual de Crianças e Adolescentes, Patrícia Chacon de Oliveira Loureiro, decretou, na tarde desta quinta-feira (16), o mandado de prisão temporária em nome do empresário Fabian Neves da Silva, de 37 anos, e da tia da vítima, após a participação de ambos no crime de estupro praticado contra uma adolescente de 13 anos, ocorrido em 7 de agosto.

Assim que for apresentado  a Justiça, Fabian Neves da Silva deverá ficar preso no Complexo Penitenciário Anísio Jobim.

Entenda o caso 

O Ministério Público do Amazonas (MP-AM) vai recorrer da decisão que libertou provisoriamente o empresário Fabian Neves dos Santos, 37, que foi preso em flagrante por estupro de vulnerável na última terça-feira com uma garota de 13 anos, em um motel, localizado na Rua São Lourenço, bairro Colônia Terra Nova, Zona Norte da capital.

O empresário foi solto em audiência de custódia realizada na tarde da última quarta-feira (08), o  juiz Celso Souza de Paula, titular do Primeiro Tribunal do Júri e plantonista da Vara Criminal do Fórum Ministro Henoch Reis, decidiu mandar soltar o empresário Fabian Neves dos Santos, 37 anos, pois no entendimento do magistrado o empresário não representa perigo para a sociedade, possui residência fixa, é “réu” primário e não possui antecedentes criminais. A tia da menina de 13 anos também foi beneficiada com a decisão além disso o magistrado determinou que Fabian e a tia da adolescente sejam monitorados por tornozeleira eletrônica.

Ministério Público vai recorrer à Justiça do Estado pedindo a prisão preventiva de todos os envolvidos, presos em flagrante, segundo o procurador-geral de Justiça, Fábio Monteiro, “a decisão inicial é pedir com máxima urgência a decretação da prisão preventiva, porque entendemos que o caso tem todos os requisitos pois o empresário foi preso em flagrante cometendo o crime. Não concordamos com decisão do magistrado plantonista, que concedeu a liberdade com base que nenhum dos acusados representava perigo para sociedade. Par o MP a soltura desses elementos apresenta um risco para a investigação.

Além disso Fábio Monteiro diz que o empresário em liberdade pode atrapalhar a investigação e colocar em risco a vida vítima e de outras testemunhas. “E a tia, da garota também apresenta alto risco de ameaça ao andamento do processo tendo em vista que obrigava a menina se prostituir sobre ameaça de morte. Além disso a mulher é suspeita de agenciar outras adolescentes.

 

Expressoam:

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