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    Categories: Política

José Melo e vereadores discutem possível acordo para reverter corte de subsídio no transporte público

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Manaus – O transporte coletivo de Manaus continua sendo tema de grande debate na Câmara Municipal de Manaus (CMM) por vereadores que estão cobrando o posicionamento do Prefeito de Manaus, Artur Neto (PSDB), quanto a cópia da planilha de custo que justifica a realidade do aumento da passagem de ônibus na cidade. O vereador Chico Preto (PMN), ao lado dos vereadores Willian Abreu (PMN) e Joana D’arc Protetora dos Animais (PR), estiveram na tarde desta terça-feira (14) na Sede do Governo, dialogando com o governador, José Melo (PROS), sobre o corte do subsídio à empresas de ônibus.

A reunião não teve o resultado esperado pelos vereadores que apresentaram ao governador os pontos negativos quanto a esse corte de incentivo para as empresas de transporte urbano. O corte afetará ainda mais o aumento da tarifa da passagem de ônibus, em consequência o usuário que precisa trabalhar, estudar, buscar emprego e se locomover de modo geral, sentirá o peso desse aumento, o qual há uma grande possibilidade de passar a ser tarifado para 3, 50 R$, caso o Artur Neto não apresente com brevidade a planilha solicitada pelo Tribunal de Contas (TC).
Segundo o governador José Melo (PROS), não pode mais restabelecer e nem tem como mais continuar financiando, diante da falta de claridade dos gastos dessas empresas de transporte, sem ter uma planilha que justifique os custos. “Não posso depositar um dinheiro público onde não há transparência”, afirma Melo.
De acordo com o posicionamento do vereador Chico Preto (PMN), quanto a não transparência do Prefeito de Manaus sobre o estudo que consubstanciou o aumento da tarifa do transporte coletivo, é que não existe. “A Prefeitura não tem controle desses supostos custos que os empresários dizem ter. Os donos das empresas de coletivos urbanos apresentam o que querem para justificar os gastos”, disse Chico Preto.
Ainda em embate quanto ao pedido da planilha de custo, ressaltou que o Tribunal de Contas do Estado (TCE) deu cinco dias para a apresentação dessa planilha pela Prefeitura. Acredita-se que supostamente entre o Executivo Municipal e os empresários do transporte coletivo existe um grande acordo.
Chico Preto cobra uma posição ágil da parte do Artur para estancar o aumento definitivo da passagem de ônibus que, certamente, afetará a economia popular. A Prefeitura não sabe quantas pessoas andam por dia nos coletivos da cidade, quantos veículos de ônibus estão circulando e na garagem.
Nos próximos dias será discutido no Plenário, em audiência pública, o sistema de transporte coletivo de Manaus.
Expressoam:

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