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Inspiração! Ex-funcionário da Honda abandona cargo de soldador e vira manicure

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SÃO PAULO | O jovem Henrique Albertasse, de 26 anos, ex-funcionário da Honda, decidiu fazer um curso de manicure para não precisar mais acordar às 4h30 da manhã todos os dias. Em entrevista à UOL, Albertasse contou um pouco sobre sua nova profissão.

Ao lado da irmã, Thais, ele se especializou com nail arts e faz sucesso com o público feminino. E desde janeiro tudo mudou.

O que era para ser apenas uma renda extra, virou seu emprego fixo e gerou muito mais dinheiro do que o antigo emprego: soldador na Honda. Ele largou o cargo e decidiu investir na nova função, que é tão comum entre mulheres e enfrentou os comentários preconceituosos de quem não está acostumado a ver uma figura masculina a trabalhar com algo tão delicado.

Albertasse contou que mal chegava em sua casa, na cidade de Hortolândia (SP), às 15h, e já partia para o segundo emprego como “nail designer”, onde saía, muitas vezes, após as 22h.

Em seis meses trabalhando com “nail art”, Henrique começou a postar fotos dos seus trabalhos e já acumula cerca de 60 mil seguidores em seu perfil do Instagram, além de ter uma agenda lotada de clientes.

O jovem sempre atuou no ramo automotivo. Lavou carro, trabalhou com funilaria e estava com uma carreira garantida na Honda.
Ao lado da irmã, que já trabalhava na área há 5 anos, Henrique formou uma dupla de sucesso.

O aprendizado motivou Henrique a manter a constância nas publicações e a experimentar novos tipos de conteúdo. Além do portfólio das unhas, há a participação dele em lives e eventos, pequenos tutoriais de fotografia e outras dicas relacionadas ao seu trabalho. “Acho
que até quando eu durmo estou sonhando com unha”, afirma, sobre ter que se dedicar em várias frentes para fazer o negócio andar, no atual ritmo frenético.

Quando questionado sobre o que as pessoas falam ao descobrir que ele trabalha com unhas, Albertasse repete a frase que é quase um mantra nas conversas: “O preconceito é nosso, não das pessoas”. Segundo ele, o bloqueio é dos homens.

Expressoam:

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