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Indigenista e professor Clayton de Souza s0fr3 AVC atuando em Terra Índigena e morre em Manaus

Clayton de Souza Rodrigues tinha apenas 43 anos. Foto: Reprodução

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MANAUS (AM) – Morreu eu Manaus, nesta quinta-feira (4), o antropólogo, indigenista e professor Clayton de Souza Rodrigues, de 43 anos. Ele sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) enquanto atuava na Terra Indígena do Vale do Javari, em Atalaia do Norte, interior do Amazonas, veio transferido para a capital, mas não resistiu.

Em nota de pesar, a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) informou que Clayton integrava, desde 2022, a equipe do Centro de Trabalho Indigenista (CTI) no Vale do Javari, região onde, segundo a fundação, ele “cumpria seu ofício como indigenista e fazia dessa atividade sua missão de vida”.

A Funai destacou que, em sua trajetória como antropólogo, Clayton construiu relações sólidas e era muito respeitado por diversos povos originários do Amazonas, especialmente entre os Marubo, Matis, Kanamari, Matsés e Kulina, do Vale do Javari; os Apurinã, Jamamadi, Paumari e Jarawara, do Alto Purus; e os Ticuna e Kokama, do Alto Solimões. A instituição manifestou solidariedade à família, aos amigos e aos povos indígenas do estado.

Além da dedicação em campo, Clayton Rodrigues tinha uma carreira acadêmica consolidada. Ele era professor universitário e havia obtido o título de doutor em Antropologia pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam).

 

Redação:

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