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Impunidade: Mesmo condenado pelo estupro da própria irmã, universitário de Medicina continua foragido

A justiça ainda não foi feita para os familiares. Foto: Reprodução

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BRASIL – O estudante de medicina da Universidade Nilton Lins, em Manaus, Marcos Vitor Aguiar Dantas Pereira, continua foragido mesmo um ano depois das denúncias de abuso sexual contra crianças da própria família. Na última quarta-feira (16) ele foi condenado a 33 anos, oito meses e sete dias de prisão, mas o sentimento de injustiça permanece.

Desde que cometeu os crimes, Marcos encontra-se foragido. “Estamos tentando reerguer nossas vidas. A dor que tudo isso nos causa é enorme… perceber que mesmo condenado ele está livre, fazendo novas vítimas”, disse a familiar de uma das vítimas.

Marcos, no entanto, foi condenado por apenas duas denúncias, o que aumenta ainda mais o desespero das famílias após a absolvição. Agora, com a condenação e ele sem paradeiro, a dor ainda continua.

“Tudo que fizemos foi pra que ele não saísse impune e fosse exemplo pra que outras crianças pudessem ver que falar sobre importa, denunciar importa, mas após mais de um ano tenho minhas dúvidas quanto a isso, quanto a punição justa e a defesa do estado e sociedade para as crianças”, desabafou.

Entenda o caso

Marcos Vitor Aguiar Dantas foi condenado pelo estupro de duas meninas, uma delas sua irmã. A decisão foi proferida pelo juiz Raimundo Holland Moura de Queiroz.

Pelo estupro da irmã, Marcos foi condenado a 23 anos e quatro meses e pelo estupro da prima a condenação foi de 10 anos, quatro meses e sete dias. Ele está foragido há mais de um ano por estupros em Teresina. Ele estava, no entanto, em Manaus.

 

Vanessa Bayma:

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