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Motorista freia bruscamente, homem cai e morre em ônibus na Av. Autaz Mirim

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Manaus – O vendedor ambulante Antônio Ervande Valério dos Santos, de 59 anos, faleceu por volta de 18h15 desta sexta-feira (21), no Hospital e Pronto-Socorro João Lúcio, quatro dias após sofrer uma queda dentro de um ônibus do sistema de transporte coletivo de Manaus. O acidente aconteceu às 9h30, da última segunda-feira (17), no ônibus da linha 651, da empresa Expresso Coroado, que trafegava pela avenida Autaz Mirim.

De acordo com o enteado da vítima Júlio Celso Cavalcante Ferreira, 39, Valério tinha saído para ir trabalhar. As imagens gravadas dentro do coletivo mostram que ele viajava em pé, próximo a entrada de passageiros, quando nas proximidades do supermercado Rodrigues, um carro Fiat Palio vermelho, de placa PHK-1202, entrou na frente do ônibus fazendo o motorista frear bruscamente.

“Na hora ele não aguentou se segurar e caiu com a cabeça em cima da borboleta do ônibus. Quebrou a cabeça e desmaiou. Nós só soubemos quando o pessoal da empresa, que estava acompanhando ele no hospital, nos ligou. Ele foi medicado e fez alguns exames no Platão Araujo, mas foi encaminhado para o João Lúcio para passar por uma avaliação neuro”, contou Júlio.

Conforme ele, Valério estava falando normal quando chegou ao João Lúcio, mas a avaliação do neuro não foi muito boa. “Eu ouvi o médico dizendo que ele estava com trauma, hemorragia interna e externa, precisava ficar internado. Achei que ele fosse passar logo pela cirurgia, mas isso não aconteceu. E só foi piorando. No final, quem estava cuidado dele era um clínico geral e uma enfermeira”, afirmou.

Para o arquiteto Luiz Carlos Cavalcante Ferreira, 36, outro enteado de Antônio Ervande, houve negligência no João Lúcio. “O neuro não acompanha mais o paciente que chega com trauma, quem faz isso é o clínico geral, que fica dando toda assistência sem ter conhecimento na área. Se um neuro tivesse acompanhando e autorizado a cirurgia no dia 18, o Valério teria ficado vivo”, declarou.

A viúva de Antônio Valério, Terezinha Cavalcante Ferreira, 61, disse que, apesar da empresa de transporte coletivo ter prestado assistência no período que ele estava internado e contribuído com o velório, a família pretende entrar com um processo judicial contra a mesma. “A empresa diz que a culpa é da pessoa que entrou com o carro na frente do ônibus, mas meu marido estava dentro do ônibus, à empresa tem responsabilidade de dá maior segurança aos seus passageiros”, enfatizou.

O velório do vendedor está acontecendo na rua onde morava no bairro Tancredo Nevez, Zona Centro-Sul. O enterro está marcado para às 16h deste sábado (22), no Cemitério Parque Tarumã, Zona Oeste. Com informações Portal Acrítica.

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