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Empresa que realizou o concurso da Seduc é acusada de fraude

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Manaus = Tentar passar em um concurso público não é uma tarefa fácil. E na manhã deste domingo (08) milhares de amazonenses tiveram que enfrentar a distância dos locais das provas, além da frota reduzida do transporte público para alcançar a tão sonhada estabilidade financeira. No entanto o concurso que ofertava 8.175 vagas para Secretaria de Educação do Amazonas (Seduc) pode estar em xeque após diversos problemas na aplicação do certame entre eles a entrada de candidatos fora do horário previsto no edital além da violação de envelopes que continham as provas que deveriam ser entregues aos candidatos.

Empresa suspeita de fraude na realização de concurso público

O Instituto Acesso de Ensino, Pesquisa, Avaliação, Seleção e Emprego (Instituto Acesso), contratado pela Secretaria de Estado de Educação e Qualidade do Ensino do Amazonas (Seduc) para realizar o certame, é acusado de possível fraude na realização do concurso público da Companhia de Desenvolvimento de Maricá (CODEMAR), realizado em 2017 pela prefeitura do município de Maricá localizado na Região Metropolitana do Rio de Janeiro.

A denúncia foi feita na época pelo jornalista Ricardo Boechat em seu programa diário na rádio BandNews FM, ao qual foi relatado que candidatos inscritos com apenas o primeiro nome, poderiam realizar a prova sem nenhum problema, possibilitando uma possível fraude pois qualquer pessoa com nome igual poderia realizar a prova no lugar do candidato originalmente inscrito no concurso.

Além desta irregularidade na aplicação do concurso, outra denúncia grave foi feita contra a empresa organizadora do certame. O vereador do município de Maricá , Filippe Poubel (DEM) denunciou no Ministério Público do Rio de Janeiro o dono do Instituo Acesso responsável pelo concurso, contratada pela prefeitura de Maricá.

Foto: reprodução internet

O empresário Diogo Rodrigo Cruz de Azevedo, dono do Instituto Acesso, aparece inscrito e apto para concorrer a diversas vagas oferecidas pelo concurso. – “É um absurdo, uma verdadeira falta de respeito com a população. Como pode, o dono da empresa contratada pela prefeitura, responsável pela realização do concurso público, aparecer inscrito em diversas vagas e apto a fazer as respectivas provas? Eles brincam com o sonho das pessoas. O sonho de passar em um concurso público para garantir uma estabilidade financeira e ajudar no sustento de sua família! Isso é uma grande covardia!”, arma Poubel indignado com a situação. Leia matéria na íntegra publicada pelo portal LSM. 

Na época o  presidente do  Instituto Acesso, banca organizadora da seleção, Diogo Rodrigo Cruz de
Azevedo constava na relação de inscritos para três cargos (advogado, arquiteto e analista de licitações). Confira no link a seguir:  https://goo.gl/3m5N9M

Foto: reprodução internet

No mês de abril o Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Educação de Qualidade (Seduc), contratou a empresa Instituto Acesso para realização de concurso público no valor de R$ 998.903,25. Segundo informações publicadas no Diário Oficial do Estado a parceria foi firmada por Luís Fonseca Filho, coordenador de contratos e convênios do Estado.

O Portal Expresso AM entrou em contato com a Secretaria de Estado de Educação e Qualidade do Ensino do Amazonas (Seduc) sobre as possíveis denúncias de fraude contra a empresa contratada no entanto até o presente momento não obteve reposta.

Expressoam:

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