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    Categories: Política

Filho de deputado que ‘tatuou’ Temer é nomeado para cargo federal e vai gerenciar R$ 100 milhões

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Brasília – O filho do deputado federal Wladimir Costa (SD-PA), o “deputado da tatuagem”, foi indicado para cargo de delegado federal da Secretaria Nacional do Desenvolvimento Agrário no Pará. Yorran Costa, estudante de direito de 22 anos, teve sua nomeação publicada nessa sexta-feira (26/1), no Diário Oficial da União (DOU).

O salário do cargo é de cerca de R$ 10 mil, segundo informações do Portal da Transparência.

O nome de Yorran foi indicado para o cargo pelo partido Solidariedade. O órgão é responsável por monitorar, supervisionar e gerenciar as atividades relacionadas às atribuições legais do Ministério do Desenvolvimento Agrário nos estados e no Distrito Federal.

O parlamentar comemorou a indicação do filho, nas redes sociais. “Apesar de muito jovem, Yorran possui também um perfil de gestor nato e conhece bem o setor de fomento. Esse jovem paraense, prestes a se formar em direito e gestão pública, foi desde cedo treinado para encarar grandes desafios”, escreveu.

Polêmicas
Wladimir Costa ganhou visibilidade após aparecer em um evento sem camisa, exibindo uma tatuagem na qual estava escrito “Temer”. O fato ocorreu às vésperas de a Câmara apreciar a primeira denúncia formulada contra o peemedebista pela Procuradoria-Geral da República. Ao ser questionado por jornalistas sobre a “homenagem”, Costa afirmou que o desenho era definitivo. Dias depois, mudou a versão e contou: a imagem era temporária e havia sido feita com hena.

Wladimir Costa/ Divulgação
Wladimir Costa/ Divulgação
Wladimir Costa/ Divulgação
Wladimir Costa/ Divulgação

O deputado sofreu duas representações no Conselho de Ética da Câmara em 2017. O parlamentar foi acusado de assédio à jornalista Basília Rodrigues e de ter compartilhado fotos da filha da deputada Maria do Rosário (PT-RS) em um grupo no WhatsApp composto por membros da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara. Na mensagem, Wladimir Costa fez comparações entre a jovem e filhos do também deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ).

Costa, no entanto, teve os dois processos arquivados no colegiado. O relator Laerte Bessa (PR-DF), quem havia inicialmente apresentado um parecer favorável ao prosseguimento do processo por quebra de decoro parlamentar, mudou de ideia e defendeu que o processo fosse esquecido. A outra denúncia foi derrubada por placar de nove votos a quatro.

Com informações Metrópoles 

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