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Homem que matou cunhada e guardou corpo na geladeira teria ‘caso’ com ela; ele foi preso

A jovem tinha 19 anos. Foto: Reprodução

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MANAUS (AM) – Márcio Luiz Cavalcante Melo, de 37 anos, foi preso em Manaus, na manhã desta quinta-feira (30), suspeito de ter assassinado e escondido o corpo da cunhada, Nazaré Dias de Lima, que tinha 19 anos, dentro de uma geladeira. O crime aconteceu em Autazes (distante 113 quilômetros de Manaus, em janeiro deste ano.

De acordo com a polícia, após o crime ele fugiu para Manaus com a esposa. A delegada Ivone Azevedo, da 39ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP), informou que a equipe de investigação realizou buscas pelo suspeito e não o encontrava.

No entanto, ao descobrirem um Boletim de Ocorrência (BO) contra ele por violência doméstica, feito na Delegacia Especializada em Crimes contra a Mulher (DECCM) pela própria esposa, os policiais conseguiram fazê-lo ir ao local sem ele saber que já havia um mandado de prisão contra Márcio.

Ainda segundo a delegada, possivelmente o homem tinha um caso com a vítima. Ele costumava relatar para os colegas de trabalho que ela era virgem e a perseguia em todos os lugares em que ela ia, inclusive na escola, conforme relatado por alguns colegas da vítima.

“No dia do crime, duas pessoas viram a jovem passar com o cunhado em direção ao local onde o corpo dela foi encontrado, não se sabe se ele a manteve em cárcere, pois na semana que ela estava desaparecida, ele saía todas as noites”, contou a delegada.

Segundo Ivone, após o homicídio, o homem levantou informações falsas, dizendo que ela tinha sido vista em outra cidade, para evitar que encontrassem o corpo dela.

A jovem ficou desaparecida por meses e o caso, inicialmente, era tratado como um desaparecimento. Já em janeiro deste ano, ela foi encontrada morta dentro de uma geladeira, que era do próprio autor, na estrada do aeroporto da cidade, a cerca de 300 metros do sítio em que ele morava.

O autor responderá pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Ele será levado à Central de Recebimento e Triagem (CRT), onde ficará à disposição do Poder Judiciário.

Vanessa Bayma:

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