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Garantido firma acordo com Tribunal do Trabalho para pagar dívidas trabalhistas

Serão firmados acordos para quitação de mais de 300 processos trabalhistas que estão em face de execução há mais de dez anos. Fotos: Daniel Brandão

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PARINTINS (AM) – A Associação Folclórica Boi-Bumbá Garantido firmou acordo com o Tribunal Regional do Trabalho para quitar as dívidas de ações judiciais trabalhistas movidas por ex trabalhadores da entidade folclórica.

São processo que se arrastam há anos deixados por administrações passadas. Já nesse acordo, serão pagos R$ 1 milhão e 500 mil. Serão firmados acordos para quitação de mais de 300 processos trabalhistas que estão em face de execução há mais de dez anos.

O presidente Antônio Andrade tinha como premissa de sua gestão quitar as dívidas dos trabalhadores do boi que há tempo se delonga, trazendo de volta aos camisas encarnada a esperança de um festival próspero e promissor.

“Agradecemos a todos os envolvidos, principalmente aos trabalhadores e seus advogados que confiaram no Boi para chegarmos todos em um denominador comum bom para ambas as partes”, comemorou o presidente.

De acordo com o diretor jurídico do Garantido, Iuri Albuquerque Gonçalves, as execuções trabalhistas contra o Garantido serão pagas por meio de repasses de 30% da Coca Cola, uma das principais patrocinadoras dos bois de Parintins, e da venda de ingressos do Festival, a partir do próximo ano. Iuri ressaltou que o acordo feito pelo Garantido também se aplica ao boi contrário.

“O Garantido e o contrário firmaram esse acordo com todos os credores, perante o Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região-TRT11. Agora as dívidas trabalhistas contra o Garantido que estão reunidas, ficarão congeladas, sem juros ou correções e serão pagas com repasses de 30% da bilheteria e do patrocínio da Coca Cola, a partir do próximo ano”, afirmou Iuri Gonçalves.

Para o diretor administrativo do bumbá, Adson Silveira, ao contrário do outro bumbá, o Garantido vai quitar parte da dívida trabalhista já a partir deste acordo, sendo disponibilizado R$ 1,5 milhão. Esses recursos financeiros, afirma Adson, é proveniente da empresa médica Samel e do Coronel Ozores, dinheiro esse que seria usado no leilão de parte da Cidade Garantido. O leilão não se concretizou e o imóvel do bumbá continua a fazer parte do patrimônio da agremiação folclórica.

“Nós temos essa vantagem. Já pagamos um milhão e meio (R$ 1,5 milhão) neste acordo. Esse é um acordo que beneficia dezenas de trabalhadores e reduz parte da dívida trabalhista”, ressaltou o diretor administrativo.

“Fica registrado ainda o agradecimento ao diretor Jurídico Dr. Iuri Albuquerque Gonçalves e ao nosso advogado trabalhista, que representou nosso garrote na audiência, Dr. Thiago Siqueira”, concluiu Adson.

 

Colaboração para o Expresso AM, em Manaus:

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