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Funk que sugere ‘tacar’ bebida, transar e abandonar é acusado de fazer apologia ao estupro

Expressoam Por Expressoam
17 de janeiro de 2018
no Entretenimento, Justiça
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Recife – Na corrida para alcançar o pódio dos hits do carnaval de 2018, uma música intitulada ‘Só surubinha de leve’, do MC Diguinho, tem repercutido na internet e se tornado alvo de críticas por conteúdo depreciativo às mulheres. “Só uma surubinha de leve com essas filha da put*” e “Pode vir sem dinheiro, mas traz uma piranha, aí!” são algumas das estrofes. É no refrão da canção que surge a frase mais problemática, em que a letra faz apologia ao estupro após embriaguez intencional: “Taca a bebida, depois taca a pica e abandona na rua”.

No YouTube, a música está disponível desde 14 de dezembro do ano passado, acumulando 13 milhões de visualizações. Foi nesta terça-feira (16/1), no entanto, que o funk ganhou destaque por alcançar o primeiro lugar na lista As virais 50 do Brasil (um das mais importantes da plataforma de streaming Spotify), ultrapassando até mesmo Que tiro foi esse?, da carioca Jojo Marontinni, conhecida por Jojo Toddynho, cuja popularidade foi alavancada por brincadeira reproduzida por Anitta, Bruno Gagliasso, Giovanna Ewbank, Ana Maria Braga, Daniela Mercury e vários outros famosos.
Na internet, diversas pessoas se mostraram incrédulas não apenas com o conteúdo da canção, mas também com seu êxito comercial no streaming. O sucesso de composições depreciativas vai ao encontro de uma cultura que normaliza a violência contra a mulher. Segundo dados levantados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública no ano passado, o Brasil registrou, em média, 135 estupros por dia em 2016. Foram 49.497 casos no total.
Nas redes, a crítica de maior repercussão foi a da paraibana Yasmin Formiga, que publicou uma imagem na qual aparece maquiada como se estivesse sido violentada e segura um cartaz com o polêmico refrão da música. Na descrição da publicação – que ultrapassou 100 mil compartilhamentos -, Yasmin escreveu: “Sua música ajuda para que as raízes da cultura do estupro se estendam. Sua música aumenta a misoginia. Sua música aumenta os dados de feminicídio. Sua música machuca um ser humano. Sua música gera um trauma. Sua música gera a próxima desculpa. Sua música tira mais uma. Sua música é baixa ao ponto de me tornar um objeto despejado na rua”.
Oriundo dos morros do estado do Rio de Janeiro, o funk carioca hoje é um dos gêneros musicais mais escutados no país (das dez músicas nacionais mais tocadas no Spotify, seis são do ritmo), junto com o sertanejo. O teor “proibidão” de algumas letras, baseadas em temas como sexo explícito, drogas e violência, motivou a criação da Sugestão Legislativa (SUG) 17/2017 no Senado Federal. A ementa de cunho conservador, que nos recorda a proibição das rodas de samba no século 20, sugeria “tornar o funk um crime à saúde pública de crianças, adolescentes e à família”, mas foi barrada pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa e amplamente questionada por artistas do segmento.
Atualmente, o estilo também passa por uma renovação de viés pop, com uma estética que dialoga com o mainstream internacional e letras mais “leves” – essa mudança é encabeçada por nomes como Anitta, Ludmilla, MC Livinho e MC Kevinho. Surgido na periferia, o estilo explora temas do cotidiano e também mazelas sociais vividas naquele meio ou na sociedade como um todo – os casos de assédio, estupro e violência contra a mulher, por exemplo, permeiam todas as classes e foram alvo recente de centenas de denúncias contra ícones de Hollywood. Para que composições como Só surubinha de leve sejam menos usuais, é necessário uma mudança na sociedade. É como disse Anitta ao criticar a SUG 17/2017: “Educação, queridos. Invistam em educação primeiro”.
Ouça Só Surubinha de Leve:

https://www.youtube.com/watch?time_continue=5&v=9yyca8vpItQ

Confira a publicação de Yasmin Formiga:
Com informações Diário de Pernambuco

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