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Exames gratuitos são suspensos por falta de pagamento em hospitais públicos do AM

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Manaus – A empresa Laboratórios Reunidos comunicou, no dia 1º deste mês, que, por falta de pagamento, está suspendendo o contrato para a realização de exames nos três principais hospitais infantis do Amazonas, o Pronto Socorro Infantil João Lúcio, o Instituto de Saúde da Criança do Amazonas (Icam) e o Hospital Infantil Dr. Fajardo, onde atende, em média, até 40 mil pessoas por mês.

Matéria pulicada pelo Jornal diário do Amazonas mostra a falta de pagamento dos exames nos principais hospitais da capital. De acordo com apuração do jornal  o laboratório, em consequência do apelo humanitário de diretores de unidades de saúde, vai manter os serviços para os casos de emergência e das crianças que estão nas unidades de tratamento intensivo (UTIs). A consequência da suspensão dos exames é considerada gravíssima, pois ficam suspensos a maioria dos diagnósticos, internações e cirurgias.

O DIÁRIO teve acesso às cópias dos comunicados do laboratório às direções dos três hospitais. No caso do João Lúcio, a dívida é de R$ 3,6 milhões. No Icam, de R$ 1,4 milhão. E, no Dr. Fajardo, de R$ 493 mil. O que dá uma dívida de R$ 5,493 milhões.


Comunicado ao Hospital João Lúcio
A empresa informou aos diretores das instituições de saúde que a falta de pagamentos tem causado “sérias dificuldades, pelo evidente desequilíbrio econômico-financeiro que um déficit de tal monta causa nas finanças” do laboratório”.

Informa, ainda, que “ao realizar os serviços contratados, a empresa arca, antecipadamente, com todos os tributos diretos e indiretos incidentes sobre as atividades, bem como com os encargos trabalhistas, fundiários e previdenciários, os quais, até o momento, têm sido pagos pontualmente, mesmo sem o recebimento dos valores devidos pelo Estado”.


Comunicado ao Hospital Dr. Farjado

Devido ao “grave quadro de inadimplência”, o laboratório informa que já não tem mais condições de arcar com o pagamento de salários e encargos trabalhistas, remuneração de prestadores de serviços diretos e indiretos, aquisição de insumos e reagentes, pagamento de aluguéis de máquinas e sua manutenção, além dos impostos e encargos sociais incidentes sobre a execução do contrato.

A empresa também informa que as dívidas já ultrapassam 90 dias, e que há créditos a receber dos meses de setembro, outubro e dezembro de 2014, mesmo após inúmeras tentativas de solução, o que levou a “atual situação devastadora na vida financeira deste laboratório”.

O DIÁRIO espera resposta da Secretaria Estadual de Saúde (Susam) sobre o caso.


Comunicado ao Instituto da Criança do Amazonas

Por Diário do Amazonas. 

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