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Especialistas defendem o uso de dexametasona em tratamento contra Covid-19

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LONDRES | Na manhã desta terça-feira (16), a comunidade científica se animou com o anúncio de um medicamento que pode ajudar a reduzir a mortalidade da Covid-19.

De acordo com pesquisadores britânicos, a dexametasona reduziria a incidência de mortes pela covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. A droga é de baixo custo, e o Ministério da Saúde do Reino Unido confirmou que vai inclui-lo no tratamento da covid-19 – a OMS (Organização Mundial da Saúde) ainda não se pronunciou.

De acordo com os primeiros resultados de um grande teste clínico anunciados nesta terça-feira, o tratamento com dexametasona reduz em um terço a mortalidade entre os pacientes mais graves de covid-19

“A dexametasona é o primeiro medicamento que observamos que melhora a sobrevivência em caso de covid-19”, anunciaram os autores de um estudo clínico randômico que recebeu o nome de Recovery. A droga foi aplicada em doses de 6 mg uma vez por dia em 2.104 pacientes no Reino Unido, que fizeram parte do teste.

Com base nesses resultados, os pesquisadores apontam que, com o tratamento, uma morte seria evitada entre cada oito pacientes ventilados ou para cada 25 pacientes que necessitem apenas de oxigênio.

A dexametasona não pode ser usada por pessoas que sejam alérgicas (ou tenham conhecimento de que alguém da família tenham tido reação semelhante) ao seu princípio ativo ou a qualquer outro medicamento da mesma classe, bem como a algum componente de sua fórmula. O medicamento deve ser usado com precaução em casos de diabetes, úlcera estomacal, osteoporose, doenças psiquiátricas, problemas no fígado ou rins, hipertensão, catarata ou glaucoma, herpes ativo, insuficiência cardíaca, tuberculose, entre outros. 

Expressoam:

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