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Empresa envolvida nos desvios de mais de R$300 milhões do Fundo de Saúde do Amazonas, teve contrato de R$ 9,6 milhões prorrogado

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Manaus – Com objetivo de desarticular uma organização criminosa que desviava recursos do Sistema Único de Saúde (SUS) no Amazonas, a Polícia Federal deflagrou na na última terça-feira (20) a Operação Maus Caminhos.

De acordo com as investigações, agentes públicos e empresários estão envolvidos em fraudes que somam mais de R$ 300 milhões.

Por meio de uma entidade social sem fins lucrativos, o Instituto Novos Caminhos (INC), o grupo driblava os procedimentos licitatórios do setor de Saúde estadual e contratava empresas prestadoras de serviços utilizadas para desviar valores a serem investidos no atendimento à população.

Somente nos últimos dois anos, o INC recebeu R$ 320 milhões do governo estadual. O montante representa quase 25% do total de recursos do Fundo Estadual de Saúde do Amazonas.

Os indícios de irregularidades no INC surgiram após uma auditoria da CGU apontar para a suspeita de desvios na contratação das empresas Salvare, Total Saúde e Simea. No curso das investigações, ficou constado que o INC funcionava nas mesmas instalações das empresas contratadas, deixando claro que todas pertenciam ao grupo criminoso.

O desvio se deu após o Governo do Estado deixar de fazer licitações ou concursos públicos para a atuação na área da saúde e entregar dois contratos de gestão para a organização social Novos Caminhos.

No mesmo dia da  Operação Maus Caminhos, a  empresa Salvare teve o contrato prorrogado por mais um ano, pelo governo do Estado do Amazonas, o termo foi publicado no (Diário Oficial do Estado).

Confira: nº 099/2013”, prorrogado por mais um ano.

 

Dinheiro desviado da Saúde garantia vida de ostentação e possibilitava a aquisição de bens móveis e imóveis de alto padrão, como mansões, veículos importados de luxo e até mesmo um avião a jato e um helicóptero,

Expressoam:

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