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Em Manaus, assessora de juiz é presa após furtar produtos de loja e ganha ‘tratamento diferenciado’ em delegacia

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Manaus – A advogada Ester Ribeiro Pacheco, 25 anos, foi presa na noite do último sábado (18) acusada de furtar ‘máscaras faciais’ na Loja Comepi, situada dentro do Manauara Shopping, bairro Adrianópolis, um dos bairros nobres da capital amazonense.

Segundo funcionários, Ester, que é cliente assídua da loja, tentou furtar produtos de cosmético importados, chegou a colocá-los na bolsa, mas foi detida por seguranças que monitoravam o circuito interno do estabelecimento.

O crime causou estranheza aos policiais militares que atenderam a ocorrência por causa do perfil de Ester. De classe média alta, ela se identificou como assessora do juiz da Vara de Execução Penal da Comarca de Manaus.

Na delegacia policiais civis reclamaram do “tratamento diferenciado” dado a advogada que se recusou a entrar na viatura que a transportaria até o Instituto Médico Legal (IML) onde realizaria exame de corpo de delito.

Com a recusa Ester acabou sendo “escoltada” por policiais que acompanharam o seu carro até o Instituto Médico Legal (IML) onde foi realizado o exame.

Além disso a advogada prestou depoimento em uma sala da delegacia que fica ao lado da recepção que é aberta. Os outros detidos que chegavam ao local eram levados para uma cela. Com Ester foi encontrado produtos furtados que totalizam o valor de R$ 297. Após os procedimentos cabíveis ela pagou fiança de R$ 1 mil e foi libera em seguida para responder o crime em liberdade.

Justiça seletiva ?

No dia 7 maio deste ano Larissa Souza Ferreira, de 22 anos, foi presa em flagrante após furtar frascos de shampoos em um supermercado localizado na Bola do Produtor, Zona Leste da capital amazonense. 

No 14° Distrito Integrado de Polícia (DIP) a jovem foi fotografada e teve sua imagem amplamente divulgada nos veículos de imprensa local.


Imagem: Reprodução da Internet

De acordo com informações dos policiais do 14° Distrito Integrado de Polícia (DIP), Larissa não teve a opção de pagar fiança pois estava desempregada e por isso após os procedimentos cabíveis foi encaminhada para a audiência de custódia.

Expressoam:

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