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Eduardo Bolsonaro propõe alteração em projeto do governo sobre porte de armas

Eduardo incluiu no texto permissão para que o proprietário de uma arma de fogo que não conseguir renovar o registro seja considerado 'fiel depositário'. Foto: Reprodução/Internet

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SÃO PAULO (SP) – O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) apresentou proposta para ampliar ainda mais os benefícios a quem compra armamentos. Eduardo já é relator de um projeto de lei do governo Bolsonaro que cria novas regras para posse e porte de armas.

Em sessão realizada esta semana na Comissão de Relações Extereriores (CRE), o filho do presidente Jair Bolsonaro incluiu no texto permissão para que o proprietário de uma arma de fogo que não conseguir renovar o registro seja considerado “fiel depositário”. Ou seja, o dono da arma terá o direito de permanecer com ela em casa, mesmo se não conseguir renovar o registro.

A proposta estabelece, ainda, que o proprietário poderá usar a arma em caso de necessidade, mas ficará responsável por eventuais abusos e não poderá comprar novas munições.

Na sessão da CRE, o filho de Bolsonaro defendeu a ampliação de acesso às armas e chamou de ‘’burocracia sem qualquer finalidade’’ as regras estabelecidas para adquirir arma de fogo no Brasil. O projeto ainda não tem previsão de votação na comissão.

Atualmente, o registro de arma de fogo só é concedido ao indivíduo que não tiver antecedentes criminais, além da necessidade de comprovar a capacidade técnica e de aptidão psicológica para o manuseio de arma de fogo e ter residência fixa.

A legislação prevê também que quem for flagrado com posse irregular de arma pode ser preso com um ano e três meses de detenção, além de pagamento de multa. Armas sem registro podem ser recolhidas pelas autoridades.

Colaboração para o Expresso AM, em Manaus:

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